A Força-tarefa para Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma iniciativa do Brasil na presidência do G20 e tem como objetivo atrair recursos e obter conhecimento para a implementação de políticas públicas e tecnologias sociais para a redução da fome e da pobreza no mundo.
Por Redação, com agências internacionais - de Washington
Ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad participou de uma reunião para debater a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na capital dos Estados Unidos. O tema é uma das prioridades da presidência brasileira do G20. A reunião contou com a participação da coordenadora da Trilha de Finanças, a embaixadora Tatiana Rosito, do secretário Guilherme Mello e do subsecretário Antônio Freitas.
A Força-tarefa para Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma iniciativa do Brasil na presidência do G20 e tem como objetivo atrair recursos e obter conhecimento para a implementação de políticas públicas e tecnologias sociais para a redução da fome e da pobreza no mundo.
Ao longo do dia, o ministro Haddad participou também do encontro sobre Tributação, da Mesa Redonda Global sobre Dívida Soberana e do jantar de trabalho ‘Reimaginar o financiamento para uma transição justa e objetivos climáticos’.
Exportação
Haddad, em Washington, surfava ainda o bom momento do comércio internacional que pode impulsionar o crescimento econômico e possibilitar recursos para a redução da pobreza e a proteção ao meio ambiente em todo o mundo. Respondendo juntos por 75% do comércio internacional e cerca de 85% do PIB mundial, os países do G20 formam um bloco econômico poderoso.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em 2023, as exportações do Brasil para os países do bloco somaram US$ 265 bilhões e representaram 78% de tudo que o Brasil exportou para o mundo.
A soja foi o principal produto exportado pelo Brasil para os países do G20 em 2023: representou 18% das exportações agropecuárias e um total de 48 bilhões de dólares. O petróleo ficou em segundo lugar, em um total de US$ 36 bilhões, seguido pelo minério de ferro com US$ 25 bilhões.
Equipamentos
O país também exporta produtos sofisticados como aeronaves e automóveis. Em 2023, o Brasil vendeu US$ 3,5 bilhões em aviões e mais de US$ 6 bilhões em automóveis para transporte de mercadorias, partes e acessórios de veículos, instalações e equipamentos de engenharia civil.
O país também exporta produtos sofisticados como aeronaves e automóveis. Em 2023, o Brasil vendeu US$ 3,5 bilhões em aviões e mais de US$ 6 bilhões em automóveis para transporte de mercadorias, partes e acessórios de veículos, instalações e equipamentos de engenharia civil.
Ao todo, bens da indústria de transformação representaram 48% das exportações (US$ 127 bilhões), seguidos de produtos agropecuários 26% (US$ 68 bilhões) e indústria extrativa 25,4% (US$ 67 bilhões).
Superávit
Quando se fala em importação, o Brasil comprou US$ 203 bilhões em produtos dos países do G20, valor que representou 84% de tudo que o país comprou do mundo em 2023. Fertilizantes, combustíveis e insumos eletroeletrônicos somaram 92,4% dos produtos importados.
O país importou US$ 15 bilhões em petróleo e US$ 11 bilhões em fertilizantes. Já no setor agropecuário, trigo e centeio foram os produtos mais comprados, totalizando US$ 1 bilhão.
Segundo Herlon Brandão, diretor do Departamento de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, todos esses dados de exportação e importação levaram a um superávit para o Brasil de US$ 62,3 bilhões em 2023, um recorde na série histórica iniciada em 1997. Além disso, desde 2016, o saldo da balança comercial brasileira com os demais países do G20 tem sido positivo.