O Irã apoia o Hamas, mas disse que não atuou no ataque contra Israel em 7 de outubro, que deu início à guerra. O país tem a maior força militar do Oriente Médio, com 610 mil militares na ativa.
Por Redação, com Poder360 - de Teerã
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, disse na noite de quinta-feira que, com a escalada do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, a expansão da guerra no Oriente Médio “tornou-se inevitável”.
– Devido à expansão da intensidade da guerra contra os residentes civis de Gaza, a expansão do âmbito da guerra tornou-se inevitável – afirmou Amir-Abdollahian ao ministro das Relações Exteriores do Qatar, Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani, durante uma ligação telefônica. O relato da conversa foi divulgado nesta sexta-feira pela mídia estatal iraniana Press TV.
Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza disse que ataques aéreos israelenses atingiram ou caíram próximos a sexta-feira hospitais, piorando a situação dramática de atendimento aos feridos depois de mais de 1 mês de guerra entre Israel e o Hamas na região.
Irã apoia o Hamas
O Irã apoia o Hamas, mas disse que não atuou no ataque contra Israel em 7 de outubro, que deu início à guerra. O país tem a maior força militar do Oriente Médio, com 610 mil militares na ativa.
A quantidade é mais de três vezes o contingente atual de Israel, que conta com 196 mil soldados. Se entrar efetivamente na guerra entre Israel e o Hamas e chamar todos os seus 350 mil militares na reserva, o Irã pode chegar a 960 mil homens.