Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Governo da França garante que atletas de Israel serão bem protegidos

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Terça, 23 de Julho de 2024 às 13:25, por: CdB

O político também afastou os rumores criados por um ex-parlamentar do partido França Insubmissa que os atletas israelenses não seriam bem-vindos na capital francesa para o megaevento esportivo.

Por Redação, com ANSA – de Paris

O ministro das Relações Exteriores da França, Stéphane Séjourné, garantiu na segunda-feira que a delegação de Israel será bem protegida durante os Jogos Olímpicos de Paris.

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Ministro declarou que delegação do país é bem-vinda em Paris

O político também afastou os rumores criados por um ex-parlamentar do partido França Insubmissa que os atletas israelenses não seriam bem-vindos na capital francesa para o megaevento esportivo.

– Foram palavras irresponsáveis e perigosas. A delegação israelense é bem-vinda na França e prometi ao meu homólogo de Israel que garantiremos a segurança da delegação – comentou Séjourné.

O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, acusou Thomas Portes, ex-membro da Assembleia Nacional, de “colocar uma mira nas costas dos atletas israelenses”, que desfilarão no rio Sena no mesmo barco que a Itália na cerimônia de abertura de 26 de julho.

O presidente da França, Emmanuel Macron, visitou na segunda-feira a Vila dos Atletas e apelou por uma “trégua olímpica e política” em razão das Olimpíadas.

Conheça os símbolos dos Jogos Olímpicos de Paris, na França

Entre a tradição da “grandeza” e a vontade de surpreender o mundo com uma Olimpíada “sem precedentes”, os vários símbolos que compõem os Jogos Olímpicos de Paris, na França, já percorrem o mundo.

Alguns que foram adotados no megaevento esportivo provocaram surpresa nos torcedores, enquanto outros não deixaram de causar polêmica.

Lema:

“Ouvrons Grand les Jeux”, que em português significa “Vamos abrir os Jogos para todos”, é o lema de Paris-2024 e resume o sonho e a ambição de deixar o mundo inteiro sem palavras. No idioma francês, o slogan soa quase igual à expressão popular “Vamos abrir bem os olhos” (“Ouvrons Grand les Yeux”).

– Os Jogos são a promessa de experiências inéditas e sensações fortes. Vamos abrir os Jogos para todos, é o nosso objetivo desde o primeiro dia – disse Tony

Estanguet, chefe do Comitê Organizador das Olimpíadas.

Logotipo:

O símbolo do megaevento esportivo é uma mistura entre as tradições olímpica e francesa, com três símbolos altamente evocativos em primeiro plano e interligados: uma medalha de ouro, uma chama e a Marianne, que personifica a Revolução Francesa.

O ouro olímpico, objeto de desejo de todos os atletas, foi selecionado para representar “não um prêmio para quem ganha, mas para quem supera os seus limites”. A chama, por sua vez, “simboliza a energia única do evento”, além de manter “as pessoas unidas pelos valores do esporte”. Por fim, Marianne incorpora a “audácia e a criatividade” das Olimpíadas.

Mascotes:

Os mascotes das Olimpíadas se chamam “The Phryges” e são inspirados no tradicional gorro frígio, um dos grandes símbolos do país sede dos Jogos.

Estanguet revelou que o acessório, originalmente usado pelos moradores da Frígia, onde hoje está situada a Turquia, é um “sinônimo de liberdade” e destaca a “promoção da inclusão”.

Medalhas:

Todas as 5.084 medalhas produzidas possuem um pedaço do ferro original da Torre Eiffel, um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, através de um formato hexagonal de 18 gramas centralizado na honraria.

Os fragmentos da “Dama de Ferro” foram retirados da estrutura durante as obras de reforma feitas no século XX e que haviam sido preservados.

A outra face da medalha é composta pelas imagens de Nike, deusa da vitória, do Estádio Panatenaico de Atenas, palco das Olimpíadas de 1896, e a Acrópole. A Torre Eiffel também foi adicionada no design.

Pôsteres:

O artista Ugo Gattoni foi o responsável por desenvolver o pôster oficial das Olimpíadas de Paris. No entanto, ele causou polêmica ao deixar de fora a cruz que domina a cúpula do Palácio dos Inválidos.

Diversos internautas nas redes sociais acusaram o francês de querer “apagar todos os sinais do cristianismo”. Ele também foi criticado por não ter incluído nenhuma bandeira do país na arte.

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