O prazo do apoio prestado pela Força Nacional poderá ser prorrogado, se necessário, como vem sendo feito desde que os agentes foram deslocados para o estado depois da morte de um indígena Guarani-Kaiowá há quase três anos.
Por Redação, com ABr - de Brasília
Agentes da Força Nacional de Segurança Pública que estão em Mato Grosso do Sul desde junho de 2016 vão continuar na região por, pelo menos, mais 90 dias.
A decisão - em resposta a um pedido do governador Reinaldo Azambuja, foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.
Assinado pelo ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, a portaria estabelece a manutenção de ações de policiamento ostensivo para prevenir e reprimir conflitos agrários por questões fundiárias em Caarapó e coibir o tráfico de drogas, contrabando, armas e munições na faixa de fronteira.
O prazo do apoio prestado pela Força Nacional poderá ser prorrogado, se necessário, como vem sendo feito desde que os agentes foram deslocados para o estado depois da morte de um indígena Guarani-Kaiowá há quase três anos.
Na época, o envio das tropas foi autorizado pelo então ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que determinou o auxílio às polícias militar, federal e rodoviária federal nos conflitos envolvendo a ocupação de terras.
A Força Nacional também atua em Mato Grosso do Sul, na cidade de Ponta Porã, em apoio às ações de combate aos crimes fronteiriços.
ANA embarga barragem no Ceará
A Agência Nacional de Águas (ANA) fez o embargo provisório da barragem Granjeiro, em Ubajara (CE) na última quarta-feira. Em nota divulgada no domingo, a agência informou que a penalidade visa a fazer com que a empresa Agroserra Companhia Agroindustrial Serra da Ibiapaba adote medidas imediatas de segurança para minimizar os riscos de rompimento da estrutura.
Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, o trabalho preventivo de realojamento de famílias que moram ao longo do curso do Rio Jaburu, em Ubajara, começou na noite de sábado e removeu mais de 250 famílias. De acordo com a corporação, o realojamento das comunidades ribeirinhas é de caráter preventivo e temporário.
– A noite transcorreu tranquila lá. A maior parte das famílias foi removida para casas de parentes. Apenas 70 tiveram que ser levadas para o Santuário da Mãe Rainha. É importante destacar a importância do apoio da população que ainda não foi removida para que essa etapa do trabalho possa ser concluída com brevidade – disse, em nota, o coronel Luís Eduardo Soares de Holanda, comandante do Corpo de Bombeiros.
Segundo a ANA, medidas de contenção da erosão na barragem já foram concluídas e agora está em andamento escavação de canal ao lado da barragem para liberação controlada de água e redução do armazenamento.
A agência reguladora informou que, enquanto houver o embargo provisório, a empresa não poderá operar a barragem Granjeiro, no leito do riacho Jaburu, até que seja garantida a segurança da estrutura e sejam atendidas todas as exigências cobradas pela ANA.