O Sudão do Sul ocupa o último lugar no Relatório de Felicidade Mundial da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), de 2019.
Por Redação, com Reuters - de Helsinque
A Finlândia alcançou o topo do ranking de países mais felizes do mundo pelo segundo ano consecutivo, e as primeiras posições foram ocupadas pelos países nórdicos, mostrou pesquisa anual divulgada nesta quarta-feira. O Sudão do Sul ocupa o último lugar no Relatório de Felicidade Mundial da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), de 2019. A pesquisa listou 156 países conforme fatores como PIB per capita, suporte social, expectativa de vida saudável, liberdade social, generosidade e ausência de corrupção. Com seus invernos escuros e severos, a felicidade dos finlandeses é impulsionada pelo acessibilidade à natureza, à segurança, à assistência infantil por preços razoáveis, à educação gratuita e aos cuidados com saúde altamente subsidiados. O ranking foi novamente dominado pelos nórdicos, com a Dinamarca, a Noruega e a Islândia nas próximas posições, seguidas por Holanda, Suíça, Suécia, Nova Zelândia, Canadá e Áustria. Os Estados Unidos caíram uma colocação, ficando em 19º. – Os resultados deste ano indicam evidências substanciais de como vícios estão causando infelicidade e depressão consideráveis nos EUA – disse o diretor da rede, Jeffrey Sachs, em um comunicado, e acrescentou que se refereriram aos vícios em suas diversas formas, desde abuso de substâncias a apostas e redes sociais. Entre as 20 países que mais subiram no ranking na média do período entre 2005 a 2008, 10 são da Europa Central e Oriental, cinco da África Subsaariana e três da América Latina, ao passo que os cinco que mais decaíram foram Iêmen, Índia, Síria, Botsuana e Venezuela. O Benin teve a maior ascensão no período, subindo cinquenta posições no ranking.