Segundo as forças israelenses, a ofensiva na cidade palestina de Khan Younis atingiu seu objetivo de desmantelar a brigada do Hamas no sul de Gaza e destruir cerca de 30 km de túneis da organização extremista.
Por Redação, com Poder360 - de Gaza
As FDI (Forças de Defesa de Israel) retiraram no domingo as tropas terrestres do sul da Faixa de Gaza. Apenas uma brigada em Nahal, localizada na fronteira entre o sul de Israel e o território palestino, foi mantida. As informações são do jornal Times of Israel.
Diante da pressão crescente dos Estados Unidos para facilitar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, Tel Aviv tem reduzido os esforços com soldados em campo. Mesmo assim, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse à agência inglesa de notícias Reuters que as tropas se preparam para futuras operações em Gaza a fim de acabar com qualquer operação do grupo paramilitar Hamas e resgatar todos os reféns mantidos.
Segundo as forças israelenses, a ofensiva na cidade palestina de Khan Younis atingiu seu objetivo de desmantelar a brigada do Hamas no sul de Gaza e destruir cerca de 30 km de túneis da organização extremista. Tel Aviv ainda afirma ter destruído 18 dos 24 batalhões originais do grupo palestino. O Exército de Israel estima que 4 batalhões do Hamas permanecem em Rafah, no sul de Gaza, e outros 2 na parte central da Faixa.
Plano militar
Segundo o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, já existe um plano militar aprovado para iniciar a operação em Rafah, mas ainda não há autorização para que o plano seja executado. Isso porque o avanço israelense na região é alvo de críticas dos Estados Unidos e da comunidade internacional, uma vez que a cidade abriga 1 milhão de civis palestinos deslocados de outras regiões de Gaza durante o conflito.
Desde o início da guerra, 33.596 palestinos morreram, sendo 33.137 na Faixa de Gaza e 459 na Cisjordânia. Em Israel, 1.139 morreram no período, a grande maioria durante o ataque de 7 de outubro. Os números são da Al Jazeera, emissora estatal da monarquia do Qatar, a partir de dados do Ministério da Saúde do Hamas que não podem ser checados de forma independente.