Advogado do ex-presidente, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Fábio Wajngarten confirmou a intenção de apelar à Justiça para liberar o documento do cliente, sob o argumento de que não há elementos na investigação.
12h49 - de Brasília
O ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), principal suspeito de liderar a tentativa fracassada de golpe de Estado, no 8 de Janeiro, decidiu contestar as medidas tomadas no âmbito da ‘Operação Tempus Veritatis’, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal (PF) e buscará, no Supremo Tribunal Federal (STF), a devolução de seu passaporte. O caso será analisado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Advogado do ex-presidente, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Fábio Wajngarten confirmou a intenção de apelar à Justiça para liberar o documento do cliente, sob o argumento de que não há elementos na investigação que justifiquem a apreensão do passaporte.
O advogado também ressalta que Bolsonaro foi convidado para agendas no exterior e argumenta que sua última saída do Brasil, por ocasião da posse do presidente Javier Milei, na Argentina, foi comunicada às autoridades com antecedência.
Israel
Wajngarten pretende levar ao Supremo uma lista de datas em que Bolsonaro pretende deixar o país, apesar do risco de fuga, para comparecer a reuniões internacionais. O advogado afirmou a jornalistas, nesta manhã, que a retenção do passaporte representa o “cerceamento da atividade política” do ex-mandatário.
Wajngarten informou, ainda, que Bolsonaro recebeu convite formal das autoridades de Israel para visitar os locais onde ocorreram ataques do Hamas e encontrar familiares de reféns no conflito na Faixa de Gaza.