O grupo apresentou queixas no tribunal do Estado de Nova York alegando que a lei, que entra em vigor em 12 de julho, representa uma falta de entendimento sobre como funciona o setor de entrega de alimentos.
Por Redação, com Poder360 - de Nova York
Uber, DoorDash e outras empresas de entrega de alimentos por aplicativos entraram na quinta-feira com uma ação judicial contra a nova lei da cidade de Nova York que estabelece um salário mínimo para entregadores. As informações são da agência inglesa de notícias Reuters.
O grupo apresentou queixas no tribunal do Estado de Nova York alegando que a lei, que entra em vigor em 12 de julho, representa uma falta de entendimento sobre como funciona o setor de entrega de alimentos. A Grubhub juntou-se à DoorDash em seu processo.
A lei exigirá que as empresas paguem aos seus entregadores US$ 17,96 por hora, valor que aumentará para quase US$ 20 até abril de 2025. Segundo a legislação, as empresas podem decidir se pagam os trabalhadores por hora, que seria baseado no tempo em que eles estão conectados ao aplicativo, ou por entrega.
Uber e demais empresas
Para a Uber e demais empresas que entraram com o processo contra a nova lei, os aplicativos precisariam aumentar o número de viagens realizadas por hora para absorver os novos custos trabalhistas, “forçando-os a reduzir as áreas de atendimento e prejudicando consumidores e restaurante”.
Vilda Vera Mayuga, chefe do Departamento de Proteção ao Consumidor e Trabalhador da de Nova York, defendeu que a lei é importante para tirar entregadores da pobreza.
– Os entregadores, como todos os trabalhadores, merecem um pagamento justo por seu trabalho e estamos desapontados com o fato de Uber, DoorDash, Grubhub e Relay discordarem – disse Mayuga em um comunicado à jornalistas.
A legislação será a 1ª deste tipo nos EUA. Atualmente, entregadores por aplicativo em Nova York ganham cerca de US$ 11 por hora, muito abaixo do salário mínimo de US$ 15 da cidade.