Ainda segundo Wenbin, "os EUA estão constantemente dizendo que querem proteger a paz, mas na verdade estão lucrando muito com a guerra. As empresas militares-industriais dos EUA ganharam muito dinheiro no conflito ucraniano”.
Por Redação, com Sputniknews - de Pequim
Os EUA estão constantemente gritando que querem proteger o mundo, mas sempre lucram com a guerra. O complexo militar-industrial dos EUA está fazendo um “bom dinheiro com o conflito ucraniano”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, nesta terça-feira.

— Os EUA são o maior fornecedor de armas no campo de batalha do conflito ucraniano. Na véspera, os EUA anunciaram que forneceriam US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia, mas Washington continua espalhando informações falsas de que é a China que está entregando armas. Quais são suas intenções? — questionou o diplomata.
Ainda segundo Wenbin, "os EUA estão constantemente dizendo que querem proteger a paz, mas na verdade estão lucrando muito com a guerra. As empresas militares-industriais dos EUA ganharam muito dinheiro no conflito ucraniano”.
— Onde está sua consciência? — enfatizou Wenbin.
Foguetes
Na segunda-feira, o presidente norte-americano, Joe Biden, chegou à capital ucraniana. Durante a visita, o chefe de Estado norte-americano confirmou ao homólogo ucraniano que o país receberá um novo pacote de ajuda militar no valor de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões). Espera-se que o pacote seja anunciado oficialmente nesta terça-feira e vai incluir sistemas lançadores múltiplos de foguetes Himars.
Ao mesmo tempo, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, que também esteve presente à Conferência de Segurança de Munique, advertiu Wenbin que Washington reagiria negativamente a um apoio militar de Pequim a Moscou na sua operação militar especial.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da OTAN brincam com fogo fornecendo armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que o abastecimento à Ucrânia de armas do Ocidente não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e terão “efeito negativo”, concluiu.