A agência do governo norte-americano alegou que a fabricante de foguetes e satélites violou o direito dos funcionários de defenderem melhores condições de trabalho.
Por Redação, com Poder360 - de São Francisco
O NLRB (Conselho Nacional de Relações Trabalhistas, na sigla em inglês) dos Estados Unidos acusou, na quarta-feira, a empresa SpaceX de demitir ilegalmente 8 funcionários que promoveram uma carta criticando seu chefe-executivo, Elon Musk.
A agência do governo norte-americano alegou que a fabricante de foguetes e satélites violou o direito dos funcionários de defenderem melhores condições de trabalho.
Segundo à agência inglesa de notícias Reuters, os funcionários demitidos enviaram uma carta aos executivos da SpaceX em junho de 2022 em que chamavam Musk de “distração” e “constrangimento”. O documento reunia uma série de publicações do empresário no X (antigo Twitter) com conteúdo sexualmente sugestivo.
Para os funcionários, o comportamento de Musk na rede social não estava alinhado com as políticas da empresa. Eles pediam que o executivo fosse penalizado por sua conduta.
SpaceX
A NLRB também acusa a SpaceX de interrogar funcionários sobre a carta, menosprezar os trabalhadores envolvidos e ameaçar demitir trabalhadores que reproduzissem o feito, de acordo com à Reuters. A empresa não se manifestou sobre a denúncia.
O caso será analisado por um conselho da agência trabalhista e julgado por um juiz administrativo. Se não houver um acordo, a decisão poderá ser encaminhada para um tribunal federal. A audiência está marcada para 5 de março.