Rio de Janeiro, 23 de Abril de 2025

Esvaziada, CPI do MST suspende os trabalhos até parecer final

Por uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), os depoimentos que estavam previstos para a véspera, na CPI do MST, foram suspensos. A comissão ouviria dois funcionários do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), o presidente do órgão, Jaime Messias Silva, e o gerente-executivo da autarquia, José Rodrigo Marques Quaresma.

Terça, 05 de Setembro de 2023 às 17:40, por: CdB

Por uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), os depoimentos que estavam previstos para a véspera, na CPI do MST, foram suspensos. A comissão ouviria dois funcionários do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), o presidente do órgão, Jaime Messias Silva, e o gerente-executivo da autarquia, José Rodrigo Marques Quaresma.


Por Redação - de Brasília

Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o deputado Zucco (Republicanos-RS) suspendeu as atividades do colegiado até a apresentação do relatório final, no dia 14 de setembro. A determinação já foi comunicada aos parlamentares que integram o grupo.

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De 47 deputados, 24 já publicaram vídeos de trechos em que se posicionam durante a CPI do MST


A mensagem da Secretaria do CPI do MST diz: “Por determinação do Presidente, Deputado Zucco, informo que tendo em vista as recentes medidas regimentais e judiciais que inviabilizaram a continuidade das ações, depoimentos, quebras de sigilo e outras providências necessárias ao esclarecimento dos fatos relacionados à indústria de invasões de terras no Brasil, esta Presidência informa aos Senhores e Senhoras Parlamentares integrantes desta Comissão Parlamentar de Inquérito que não haverá nenhuma outra reunião ou audiência até a oportuna apreciação do relatório final.”

 

Depoimentos


Por uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), os depoimentos que estavam previstos para a véspera, na CPI do MST, foram suspensos. A comissão ouviria dois funcionários do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), o presidente do órgão, Jaime Messias Silva, e o gerente-executivo da autarquia, José Rodrigo Marques Quaresma. A decisão irritou Zucco e o relator da CPI do MST, o deputado Ricardo Salles (PL-SP), que se reuniram para tratar do assunto. À tarde, veio a decisão do presidente da comissão.

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) comemorou a decisão do STF.

— Uma CPI que iniciou sem nenhum fato determinado, numa tentativa rasa de criminalização de um dos maiores movimentos sociais do mundo. Agora, a CPI termina com o relator, deputado-réu, indiciado por crimes contra o erário e o presidente investigado por misoginia. Fomos vitoriosos porque defendemos a verdade e a democracia, agora vamos lutar para que o relator e o presidente sejam responsabilizados pelos crimes que cometeram ao longo dessa CPI — concluiu.

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