No chamado Ellipse, logo ao Sul da Casa Branca, Harris enfatizou na noite de terça-feira que o ex-presidente dos EUA “tem uma lista de inimigos” e “quer usar o Exército contra os norte-americanos que não concordam com ele”.
Por Redação, com ANSA – de Washington
Em discurso que marcou o ato final de sua campanha à Presidência dos Estados Unidos, a candidata democrata Kamala Harris atacou seu rival, o republicano Donald Trump, classificando-o como um político “instável”, que promove a “divisão”, e prometeu governar para “todos” os norte-americanos.
No chamado Ellipse, logo ao Sul da Casa Branca, Harris enfatizou na noite de terça-feira que o ex-presidente dos EUA “tem uma lista de inimigos” e “quer usar o Exército contra os norte-americanos que não concordam com ele”.
– Donald Trump passou uma década tentando manter o povo americano dividido e com medo um do outro. Ele é assim, mas América, estou aqui esta noite para dizer que não somos assim. Não somos assim – discursou Harris.
Candidato do “caos” e da “divisão”
Além disso, ela classificou seu adversário como o candidato do “caos” e da “divisão”, aludindo a seu rival como “traidor mesquinho” e “projeto de ditador” e lembrando que “Trump, falando deste lugar há quatro anos, enviou uma multidão armada para anular uma eleição livre e justa, uma eleição que ele perdeu”.
– Esta é a votação mais importante que você terá que fazer – afirmou ela, acrescentando que “esta eleição é mais do que apenas uma escolha entre dois partidos e dois candidatos diferentes”.
– É uma escolha entre termos um país enraizado na liberdade para todos os americanos ou governado pelo caos e pela divisão – continuou.
Harris ressaltou ainda que colocará “o país acima do partido” e dela mesmo, lembrando que “é hora de uma nova geração de líderes na América”. “E estou pronta”.
– Não sou perfeita e cometo erros, mas prometo uma coisa: vou ouvi-los e buscar consenso. E se vocês me derem uma chance, vou trabalhar por vocês e nada vai me impedir – garantiu.
Por fim, a democrata reforçou que lutará para “devolver às mulheres norte-americanas o que Trump e sua Suprema Corte tiraram delas”, em uma clara referência à legislação sobre aborto, e para reconhecer que os Estados Unidos são um país de imigrantes.