O sucessor da deputada Gleisi Hoffmann, que chega ao final de oito anos de resistência à extrema direita, no entanto, precisará coordenar a sucessão de Lula, em 2026; além de ampliar as bancadas no Senado e na Câmara.
Por Redação – de Brasília
O Diretório Nacional do PT inicia, neste fim de semana, o processo de sucessão da presidente da legenda, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), na reunião que tende a definir o formato e o calendário eleitoral. Internamente, o partido chega ao processo decisório com ao menos três pré-candidaturas apresentadas. Entre os concorrentes, o prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, tem recebido incentivos até do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para colocar o seu nome à apreciação dos eleitores petistas.
Edinho Silva, no entanto, encontra uma certa resistência entre aqueles que se inclinam para o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). E, numa terceira opção, surge o nome do presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto, como aquele que estaria apto a unificar a legenda.
Fundação
O sucessor da deputada Gleisi Hoffmann, que chega ao final de oito anos de resistência à extrema direita, no entanto, precisará coordenar a sucessão de Lula, em 2026; além de ampliar as bancadas no Senado e na Câmara, tarefa para a qual se exige “muita experiência, o que Edinho tem de sobra”, defende um dos líderes petistas, de forma anônima, à reportagem do Correio do Brasil.
Para Edinho Silva, o partido ”mais do que nunca, tem que estar mais presente na vida real da sociedade”.
— Derrotar o fascismo é uma tarefa de um campo democrático, nem diria de centro-esquerda, de um campo democrático. Então, nós temos que caminhar para 2026 para a construção de um campo democrático, sólido, que vai ter contradições — concluiu Edinho Silva.