Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Donald Trump indica Musk para chefiar 'Departamento de Eficiência'

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Quarta, 13 de Novembro de 2024 às 10:48, por: CdB

De acordo com o magnata republicano, o “grande Musk” atuará em colaboração com o empresário norte-americano Vivek Ramaswamy, que fez fortuna nos setores de biotecnologia e financeiro e é negacionista da crise climática.

Por Redação, com ANSA – de Washington

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou o bilionário Elon Musk, dono de X, Tesla e SpaceX, para liderar o Departamento de Eficiência do Governo em sua segunda gestão, que começa em 20 de janeiro de 2025.

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Elon Musk durante comício de Donald Trump na Pensilvânia, em outubro de 2024

De acordo com o magnata republicano, o “grande Musk” atuará em colaboração com o empresário norte-americano Vivek Ramaswamy, que fez fortuna nos setores de biotecnologia e financeiro e é negacionista da crise climática.

– Juntos, esses dois maravilhosos americanos abrirão o caminho para minha gestão desmantelar a burocracia governamental, reduzir regulamentações excessivas, cortar despesas inúteis e reestruturar agências federais – declarou Trump em sua rede social, a Truth.

– Será potencialmente o ‘Projeto Manhattan’ de nossa era – acrescentou o presidente eleito, em referência ao projeto secreto dos Estados Unidos para desenvolver a primeira bomba atômica.

– Para liderar esse tipo de mudança drástica, o departamento fornecerá conselhos e indicações de fora do governo e colaborará com a Casa Branca para guiar uma reforma estrutural de larga escala e criar uma abordagem empresarial nunca vista antes. Não vejo a hora de Elon e Vivek proporcionarem mudanças na burocracia federal – disse o republicano.

O trabalho dos dois

Segundo Trump, o trabalho dos dois indicados terminará “no máximo em 4 de julho de 2026”. “Será o presente perfeito para a América no 250º aniversário da Declaração de Independência”, destacou.

Musk foi um dos principais apoiadores da campanha do magnata, porém sua chegada ao governo levanta uma série de questionamentos sobre potenciais conflitos de interesses.

As empresas do bilionário têm grandes contratos com a administração americana, sobretudo no campo aeroespacial, e suas atividades estão sujeitas a regulamentações federais, como o desenvolvimento de carros autônomos pela Tesla.

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