Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

No dia seguinte à vitória, Lula cumpre agenda de estadista e recebe Fernández

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Segunda, 31 de Outubro de 2022 às 11:44, por: CdB

Este foi o primeiro encontro internacional de Lula, que resgata ainda uma tradição diplomática entre os dois países, em que os líderes se encontram antes de qualquer outro mandatário. Em 2015, por exemplo, duas semanas após derrotar um candidato apoiado pelos petistas, o argentino Mauricio Macri se encontrou com a então presidenta Dilma Rousseff (PT). 

Por Redação - de São Paulo
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, desembarcou nesta segunda-feira em São Paulo, para um encontro com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou na véspera o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). A visita teve início às 12h.
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Lula e Fernández são velhos conhecidos e, agora, encontram-se novamente após a vitória do petista, nas urnas
Este foi o primeiro encontro internacional de Lula, que resgata ainda uma tradição diplomática entre os dois países, em que os líderes se encontram antes de qualquer outro mandatário. Em 2015, por exemplo, duas semanas após derrotar um candidato apoiado pelos petistas, o argentino Mauricio Macri se encontrou com a então presidenta Dilma Rousseff (PT), em Brasília. A tradição, no entanto, foi rompida por Bolsonaro. Ao se eleger, o mandatário fez sua primeira viagem internacional como presidente ao Chile, então governado pelo direitista Sebastián Piñera. Lula também estaria planejando uma viagem a Buenos Aires antes da posse.

Entrevista

Neste domingo, ao votar em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, o presidente eleito destacou em entrevista coletiva que visitará os países da América do Sul e os Estados Unidos antes de assumir o terceiro mandato como presidente. — Para restabelecer uma aliança — justificou. Sob o governo Bolsonaro, as relações diplomáticas entre o país e a Argentina se tornaram meramente protocolares. O presidente da extrema-direita não compareceu à posse de Fernández em 2019. Durante sua campanha neste ano, ele ainda explorou a crise delicada que atravessa a Argentina como uma forma de atacar Lula.
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