O convite para a reunião, segundo apurou o jornalista Guilherme Amado, do jornal digital brasiliense ‘Metrópoles’, partiu do Palácio do Planalto, na noite passada. O ataque do ex-parlamentar contra os agentes da PF aconteceu no domingo, no município de Comendador Levy Gasparian, Região Serrana do Rio de Janeiro.
Por Redação - do Rio de Janeiro
O delegado federal Marcelo Villela e a agente Karina de Oliveira, feridos durante confronto com o ex-deputado bolsonarista e ex-presidente do PTB Roberto ‘Bob’ Jefferson, durante tentativa de cumprimento de um mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, recusaram-se a participar de um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O convite para a reunião, segundo apurou o jornalista Guilherme Amado, do jornal digital brasiliense ‘Metrópoles’, partiu do Palácio do Planalto, na noite passada. O ataque do ex-parlamentar contra os agentes da PF aconteceu no domingo, no município de Comendador Levy Gasparian, Região Serrana do Rio de Janeiro. Jefferson disparou mais de 50 tiros de fuzil e arremessou três granadas contra os policiais.
Revolta
A agente Karina de Oliveira teve ferimentos no rosto e na coxa e ficou com estilhaços de granada no quadril, segundo a perícia da PF. O delegado Marcelo Villela foi ferido na cabeça e disse, em seu depoimento, que dois fragmentos, possivelmente de vidro, permanecem alojados em seu crânio.
Horas após o ataque contra os agentes, Bolsonaro gravou um vídeo tentando se descolar do aliado, no qual se limitou a dizer que “o tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio”.
Bolsonaro também despachou o ministro da Justiça, Anderson Torres, para acompanhar o caso, o que gerou revolta entre os integrantes da corporação frente o tratamento dispensado em favor do aliado.