Rio de Janeiro, 14 de Junho de 2025

Dedicação, empenho e liderança

Por João Guilherme Vargas Netto - Nas relações com o governo e os políticos, de apoio, de crítica ou de contestação, a independência, a autonomia e a legitimidade sindicais devem ser as pedras de toque da defesa dos interesses classistas, imediatos e de longo prazo, dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Sexta, 26 de Maio de 2023 às 09:55, por: CdB

Nas relações com o governo e os políticos, de apoio, de crítica ou de contestação, a independência, a autonomia e a legitimidade sindicais devem ser as pedras de toque da defesa dos interesses classistas, imediatos e de longo prazo, dos trabalhadores e das trabalhadoras.


Por João Guilherme Vargas Netto - de São Paulo


A maior preocupação de um dirigente sindical deve ser o cotidiano dos trabalhadores e das trabalhadoras que ele representa.




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A maior preocupação de um dirigente sindical deve ser o cotidiano dos trabalhadores e das trabalhadoras

A “subida” às bases e o relacionamento permanente e motivado com os representados esclarecendo-os, mobilizando-os e unindo-os ocupará quase todo o tempo do dirigente, fortalecendo, assim, a entidade.


Em situações especiais os dirigentes desenvolverão outras atividades compatíveis com seus cargos e responsabilidades.

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Entre estas contarão o contato com seus colegas de direção nas entidades em que participam, a garantia de recursos financeiros, as negociações com o patronato, as relações com o Judiciário, com os meios de comunicação, com os movimentos sociais, com o governo e os políticos. São momentos especiais em que se revela e se torna mais efetiva a orientação da entidade, a sua “pegada”.


Nas relações com o governo e os políticos, de apoio, de crítica ou de contestação, a independência, a autonomia e a legitimidade sindicais devem ser as pedras de toque da defesa dos interesses classistas,  imediatos e de longo prazo, dos trabalhadores e das trabalhadoras.



Congresso Nacional


Uma ação profícua no Congresso Nacional, por exemplo, compreendida sua complexidade em termos de representações partidárias, lideranças, bancadas, regionalidades e interesses conflitantes, deve partir sempre de uma criteriosa e inteligente análise da correlação de forças em relação ao tema tratado, até mesmo porque, ao meu juízo, não existe uma “bancada sindical”, ela seria um excesso e uma carência na hora da contagem dos votos.


Cada dirigente tem, portanto, muitas tarefas. O seu cumprimento exige dedicação, empenho e liderança unidos aos trabalhadores e às trabalhadoras e unindo-os em defesa de seus interesses. 


João Guilherme Vargas Netto, é consultor sindical de diversas instituições de trabalhadores em São Paulo.


As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil



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