Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

CPMI desiste de ouvir terrorista e cancela depoimento

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Quinta, 28 de Setembro de 2023 às 19:22, por: CdB

Segundo a secretaria da comissão, o cancelamento se deu devido à previsão de que haveria “baixo quórum” no encontro. Além disso, foi alegado também que o tema a ser tratado com o depoente – a tentativa de atentado à bomba em Brasília – já havia sido amplamente discutido em outros momentos de trabalho da CPMI.


Por Redação - de Brasília

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro (8/1) cancelou o depoimento marcado para esta quinta-feira do terrorista Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado por tentativa de atentado à bomba nas imediações do Aeroporto de Brasília no fim do ano passado. A decisão partiu do próprio presidente do colegiado, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA).

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A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) é a relatora da CPMI do 8/1


Segundo a secretaria da comissão, o cancelamento se deu devido à previsão de que haveria “baixo quórum” no encontro. Além disso, foi alegado também que o tema a ser tratado com o depoente – a tentativa de atentado à bomba em Brasília – já havia sido amplamente discutido em outros momentos de trabalho da CPMI.

 

Montagem


Rodrigues teve a prisão decretada após condenação a 5 anos e 4 meses em regime fechado pela tentativa de ataque terrorista. Em outro processo que corre em sigilo de Justiça, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes chegou a revogar a prisão do extremista. Rodrigues está preso no Complexo da Papuda, em Brasília.

A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) atribuiu a Rodrigues a instalação do explosivo em um caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação, às vésperas do Natal. A perícia apontou que o artefato não explodiu por um erro de montagem.

A investigação concluiu que o plano foi montado no acampamento organizado por bolsonaristas em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. O objetivo do grupo, segundo o MP, era “causar comoção” social para justificar uma intervenção militar. O plano foi descoberto pelo motorista do caminhão, que ligou para a polícia.

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