A reunião terá início às 9h, quando também deverá ser votado o processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da então vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Glauber Braga responde a uma ação apresentada pelo Novo ao colegiado.
Por Redação – de Brasília
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pautou, para esta quarta-feira, a análise do processo de cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). A discussão será sobre parecer do relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), em favorável à medida. A reunião, que fora marcada para esta terça-feira, precisou ser adiada para se adequar às agendas dos parlamentares.
A reunião terá início às 9h, quando também deverá ser votado o processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da então vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Glauber Braga responde a uma ação apresentada pelo Novo ao colegiado.
O deputado carioca é acusado de quebra de decoro por ter agredido fisicamente um militante do Movimento Brasil Livre (MBL). Em 16 de abril, o parlamentar se envolveu em um conflito com pessoas ligadas ao movimento no Congresso e expulsou um homem aos chutes do local. Na semana seguinte, o partido protocolou o pedido de cassação.
Jogo duro
— Estão juntinhos: MBL, Partido Novo, PL, tentando constranger os seus inimigos políticos, mas não vai colar. Nós não vamos retroceder nas nossas posições — afirmou Braga em vídeo publicado no X (antigo Twitter), no mesmo dia dos acontecimentos.
Glauber Braga se mantém firme também na opinião de que a atual conjuntura brasileira exige um endurecimento do campo progressista contra a ultradireita.
“Com a extrema-direita violenta não dá pra jogar mole. A esquerda tem que manter firme o seu conteúdo e na forma tem que estar disposta a ir pro embate. Não é tempo de fofura a qualquer custo”, escreveu Braga em suas redes sociais, nesta manhã.