O último estudo que comprova a falta de efetividade na forma como o governo chega aos eleitores foi divulgado nesta terça-feira. Segundo a pesquisa CNT/MDA, o governo do presidente Lula observa uma nova queda na popularidade. Para 37,4% dos brasileiros, a gestão petista é boa ou ótima.
Por Redação – de Brasília
A fórmula aplicada à Comunicação Social do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se baseia na aquisição de amplos espaços publicitários na mídia conservadora, na qual investe centenas de milhões de reais ao longo do ano, tem se mostrado ineficaz. Diante do fracasso em elevar os números positivos da gestão petista, um contingente cada vez maior de parlamentares e líderes da base aliada passa a insistir, de forma mais incisiva, em uma alternância de cargos no Palácio do Planalto.
O último estudo que comprova a falta de efetividade na forma como o governo chega aos eleitores foi divulgado nesta terça-feira. Segundo a pesquisa CNT/MDA, o governo do presidente Lula observa uma nova queda na popularidade. Para 37,4% dos brasileiros, a gestão petista é boa ou ótima. No levantamento anterior, em janeiro deste ano, 42,7% avaliavam positivamente o governo. A diferença de 5,3 pontos percentuais (p.p) está acima da margem de erro da pesquisa, de 2,2 p.p. No atual levantamento, 30,5% percebem o governo ruim ou péssimo. Eram 27,9% em janeiro.
Comparação
A aprovação do trabalho do presidente Lula também declinou, segundo o estudo. Agora, 50,7% dos entrevistados responderam que aprovam o presidente, enquanto 43,7% disseram que desaprovam. A edição anterior do levantamento mostrou que Lula tinha 55,2% de aprovação e 39,6% de desaprovação.
A pesquisa CNT/MDA também comparou os governo de Lula e do seu antecessor e principal adversário político, Jair Bolsonaro (PL). Para 43,3%, a gestão do petista é melhor do que a anterior. Os que a consideram pior são 32,4%.
A pesquisa, que está em sua 161ª, foi encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e realizada pelo Instituto MDA Pesquisa. O nível de confiança é de 95%. As informações foram coletadas em 2.002 entrevistas presenciais de 1º a 5 de maio.