Com carta na manga, Queiroz desafia Bolsonaro a negar apoio político
Queiroz tem sido investigado por suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro no antigo gabinete do filho ’01' na Assembleia do Rio; além do envolvimento com grupos armados no chamado ‘Escritório do Crime’, contratado para matar adversários políticos.
Queiroz tem sido investigado por suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro no antigo gabinete do filho ’01' na Assembleia do Rio; além do envolvimento com grupos armados no chamado ‘Escritório do Crime’, contratado para matar adversários políticos.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ0 e amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-policial militar Fabrício Queiroz disse a jornalistas que “quer ver” ambos não apoiarem sua candidatura a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em entrevista a um programa na internet, na quinta-feira, sem revelar a carta que mantém escondida, Queiroz pontuou também que será “um absurdo” não receber o apoio dos Bolsonaros.
Queiroz, ao lado do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), é alvo de investigação policial
Queiroz tem sido investigado por suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro no antigo gabinete do filho ’01' na Assembleia do Rio; além do envolvimento com grupos armados no chamado ‘Escritório do Crime’, contratado para matar adversários políticos.
Marielle
Quando questionado se de fato receberia o apoio, o ex-assessor do parlamentar, contudo, disse que não sabia a resposta ainda:
— Eu quero que vocês perguntem isso a eles. Eu quero ver eles dizerem que não vão me apoiar. Qualquer lugar que eu vou me perguntam se eles vão me apoiar, e eu digo que é um absurdo se eles não me apoiarem. Eu sou bandido? Não, eu sou o Queiroz, pai de família, trabalhador — diz ele.
Queiroz vem tentando forçar nas redes sociais, com montagens e fotos antigas dele com o presidente e Flávio, que tem o apoio da família. Contudo, Flávio e Bolsonaro têm dito que não irão apoiar a candidatura de Queiroz, publicamente, porque a relação relembra ao eleitorado assuntos negativos, como o envolvimento com as milícias armadas que controlam vastos territórios no Estado do Rio e o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).