Operação Barricada Zero é ampliada pelo Governo do Rio, atinge 10 comunidades em diferentes municípios e retira 368 toneladas de obstáculos usados pelo crime organizado.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
O Governo do Rio ampliou, nesta quarta-feira, a Operação Barricada Zero e levou frentes de atuação simultâneas a 10 comunidades distribuídas pela capital, pela Baixada Fluminense e por São Gonçalo. A intensificação do programa ocorre um dia após as equipes removerem 368 toneladas de obstáculos instalados por grupos criminosos para controlar acessos e restringir a circulação de moradores.

A ação, coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI-RJ), reforça a estratégia de retomar vias, reduzir o domínio territorial de organizações armadas e facilitar a mobilidade urbana nas regiões mais afetadas. O governador Cláudio Castro destacou que o trabalho permanecerá contínuo e progressivo. Segundo ele, o foco vai além da retirada física das estruturas.
Seguimos firmes no propósito de devolver às pessoas o direito de circular livremente em seus bairros. Não se trata apenas de retirar obstáculos físicos, mas de reafirmar a presença e o compromisso do Estado com quem vive nessas regiões. O trabalho é permanente, e não vamos recuar, afirmou o governador.
A escolha das áreas atendidas nesta quarta-feira foi definida pelo GSI-RJ, priorizando pontos de maior impacto para as comunidades. Na Baixada Fluminense, as equipes atuam em Massapê, em Duque de Caxias, e nos bairros Gato Preto e Castelinho, em São João de Meriti. Em São Gonçalo, a operação continua concentrada no Jardim Catarina, um dos focos mais sensíveis desde o início do programa.
Intervenções se espalham
No Rio de Janeiro, as intervenções se espalham por Urubu, Rato, Caixa D’Água, Céu Azul, Ás de Ouro e Tatão. Os trabalhos contam com retroescavadeiras, rompedores hidráulicos e caminhões destinados ao transporte rápido do material removido. Em alguns trechos, quando as condições permitem, as equipes realizam recuperação imediata do pavimento.
A operação envolve Polícia Militar, Polícia Civil, secretarias estaduais e prefeituras, em um esforço conjunto para minimizar os efeitos do crime organizado sobre a rotina de milhares de moradores e restabelecer o uso pleno das vias públicas.