Por Redação, com sucursal – de Brasília, por Thamy Frisselli
Na terça-feira, (18), às 10h, as centrais sindicais realizarão atos públicos nas sedes do Banco Central (BACEN) em Brasília e São Paulo. A discussão gira em torno das pessoas que “devem” e o desafio de unificar o dia 1° de maio. Desde 2003, o Brasil tenta desmontar a bomba que foi deixada desde o Plano Real. A dominância do capital financeiro parasitário como topo da pirâmide de classes brasileira, que é o fundamento principal da ascensão política da extrema direita aqui e além.

O fato é que, a união dos que trabalham e produzem pode libertar o Brasil da especulação destrutiva, da nova escravidão por dívida e da mentalidade capitalista que ameaça a vida. Se o Banco Central ajudar na redução da taxa SELIC, ajudará o Brasil, mas essa é uma batalha a ser vencida nas redes e nas ruas, uma das páginas mais importantes da construção da Frente Popular no seio da Frente Ampla. Na Frente Ampla couberam inclusive os neoliberais.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Flauzino Antunes Neto, ressalta a importância de um ato na rua contra o aumento dos juros para as trabalhadoras e trabalhadores do Brasil adquirirem uma soberania. “Queremos menos juros e mais empregos! um emprego com qualidade , direitos e salários dignos, e a taxa de juros é o grande entrave para o crescimento do país. Para que tenhamos aumento das atividades do comércio, da produção industrial, quem se favorece mais com a alta de juros são os banqueiros, que batem recordes de lucro todo ano, às custas de mais da metade do orçamento da união, ganhando com a especulação, cartão de crédito, deixando tudo mais caro, as parcelas, o cheque especial, já que 85% das famílias brasileiras estão endividadas. Os giros das vendas não aumentam e não tem investimento, nem mesmo o empresarial”.
Vencer o neoliberalismo é fundamental para libertar as imensas potencialidades da Nação Brasileira e deve ser o elemento de coesão das parcelas mais avançadas na Frente Ampla.