Não é este o Brasil que queremos, temos que reunir todas as forças possíveis, sair às ruas e reverter a situação.
Por Maria Fernanda Arruda - do Rio de Janeiro
Muitas pessoas votaram no Bolsonaro por achar que o país teria uma mão firme contra a violência nas ruas e a corrupção. Depois de sete meses de governo a violência nas ruas piorou, a corrupção continua igual ou pior: todos os governadores e deputados foram 'contactados' para aprovar a reforma da previdência, o Queiroz não aparece, o Moro resultou ser um manipulador e o nepotismo está em alta: filho do presidente indicado para a embaixada norte-americana.
Bolsonaro tem deixado o país em uma posição delicada no conjunto das nações
O Bolsonaro de arma na cintura não deu emprego nem fez crescer o Brasil.
Cometeu outro dia a ousadia de ofender o presidente da OAB usando a morte de seu pai, executado pela ditadura militar.
Às ruas
Dias atrás ameaçou o Glenn de “ir em cana”, ultrajou os índios afirmando “Índio não é para ficar isolado em uma reserva como se fosse um zoológico”, questionou o relato de assassinato do cacique Waiãpi após invasão de garimpeiros no Amapá, priorizando seu corte de cabelo ao encontro com chanceler francês por que este teria se reunido com lideranças ambientalistas.
Debochou da morte de 57 detentos ao afirmar: “Pergunta às vítimas deles, diz Bolsonaro sobre mortos em presídio”. Pois então, o país não se desenvolve, a corrupção e a violência continuam e o presidente só dá nota fora , como se diz no vocabulário musical.
Não é este o Brasil que queremos, temos que reunir todas as forças possíveis, sair às ruas e reverter a situação.
Maria Fernanda Arruda é escritora.