Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Chefe de segurança da líder da oposição da Venezuela é preso

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Quarta, 17 de Julho de 2024 às 12:21, por: CdB

A prisão ocorre menos de duas semanas antes da disputa presidencial de 28 de julho, na qual o candidato da coalizão de oposição, Edmundo González, está significativamente à frente do presidente Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato.

Por Redação, com Agência Brasil – de Caracas

O chefe de segurança da líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, foi preso nesta quarta-feira, informou o partido Vente Venezuela na rede social X (antigo Twitter).

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Detenção ocorre menos de duas semanas antes das eleições presidenciais

A prisão ocorre menos de duas semanas antes da disputa presidencial de 28 de julho, na qual o candidato da coalizão de oposição, Edmundo González, está significativamente à frente do presidente Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato.

María Corina foi impedida por um tribunal de concorrer na eleição presidencial por supostas violações de fraude, o que ela nega, forçando sua coalizão a apoiar González, um ex-diplomata.

A Vente Venezuela disse que as autoridades levaram o chefe de segurança de María Corina, Milciades Ávila, da casa onde ele estava hospedado.

Sem comentários

O Ministério das Comunicações da Venezuela e a Procuradoria não comentaram a prisão.

A oposição venezuelana tem denunciado repetidamente as prisões e outras ações das autoridades que, segundo ela, têm o objetivo de prejudicar sua campanha eleitoral e impedir uma eleição justa.

Segundo o chefe do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela informou que a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a Comunidade do Caribe (Caricom) e um painel de especialistas das Nações Unidas, além da União Africana e do Centro Carter, entre outros, participarão como observadores do pleito.

O Foro Penal, uma organização não governamental, disse na segunda-feira que 102 pessoas foram detidas desde o início da campanha eleitoral em 4 de julho.

Seis dos ex-funcionários de campanha de Machado estão atualmente escondidos na embaixada da Argentina, de onde buscam asilo político.

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