Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Cemig lidera aquisição de energia, em leilão morno

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Sexta, 14 de Outubro de 2022 às 11:58, por: CdB

Conquistaram contratos no leilão 22 empreendimentos, que somam 557,45 MW de potência e cerca de R$ 2,95 bilhões em investimentos. Do total de projetos, 12 são pequenas hidrelétricas, que venderam energia suficiente para fazer frente à obrigatoriedade de contratação de 50% da demanda do leilão nessa fonte.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo
O leilão de energia A-5, realizado nesta sexta-feira, repetiu o histórico de baixa contratação de novos projetos de geração para atendimento do mercado regulado, que vem diminuindo de tamanho nos últimos anos, com mais consumidores buscando alternativas como o mercado livre de energia ou a geração distribuída. Ao todo, o certame negociou 176,8 megawatts (MW) médios de energia, a um preço médio de R$ 237,48 por megawatt-hora, representando um deságio médio de 26,38%.
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A produção de energia pelas usinas hidrelétricas brasileiras atingiu, em julho de 2021, o menor nível desde fevereiro de 2002
Conquistaram contratos no leilão 22 empreendimentos, que somam 557,45 MW de potência e cerca de R$ 2,95 bilhões em investimentos. Do total de projetos, 12 são pequenas hidrelétricas, que venderam energia suficiente para fazer frente à obrigatoriedade de contratação de 50% da demanda do leilão nessa fonte, conforme a lei 14.182, que autorizou a privatização da Eletrobras. A potência contratada ficou novamente muito abaixo da oferta. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) havia cadastrado para o certame cerca de 83 mil MW, distribuídos em 2.044 projetos.

Térmicas

A assessora especial de Assuntos Econômicos do Ministério de Minas e Energia, Renata Rosada da Silva, avaliou que a recente portaria do governo que abriu o mercado livre para mais consumidores não deve ter impactado a demanda das distribuidoras para este leilão. Em coletiva de imprensa após o certame, ela disse ainda que a pasta está avaliando mudanças nos leilões de energia, relacionadas à forma dos certames e a menores prazos para os contratos. Além dos 12 empreendimentos hídricos, também venceram contratos no certame três projetos da fonte eólica, quatro usinas solares fotovoltaicas, duas térmicas movidas a biomassa de bagaço de cana e uma térmica de aproveitamento de resíduos sólidos urbanos. Não houve negociação para projetos movidos a carvão mineral ou a biogás.
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