A ideia central é divulgar uma mensagem nacionalista que estimule o orgulho que as pessoas sentem de viver no país, tendo como tema central a máxima que ‘o Brasil é dos brasileiros’.
Por Redação – de Brasília
Em meio a uma ação generalizada das forças de extrema direita, que visa atingir o prestígio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo prepara uma campanha publicitária para comemorar os dois anos de governo e celebrar o orgulho de ser brasileiro. Ministro da Secretaria de Comunicação, o publicitário Sidônio Palmeira reuniu-se nesta quarta-feira com as agências de publicidade que prestam serviços à administração e passou as orientações necessárias.

A ideia central é divulgar uma mensagem nacionalista que estimule o orgulho que as pessoas sentem de viver no país, tendo como tema central a máxima que ‘o Brasil é dos brasileiros’. A campanha divulgará as realizações do governo no período. Cada agência vai apresentar a sua proposta e a campanha pode ser única, ou dividida em duas partes, conforme apurou a mídia conservadora.
O momento para a iniciativa publicitária leva em conta o levantamento da AtlasIntel, divulgado nesta manhã, que aponta uma nova queda na popularidade do presidente Lula, entre dezembro e janeiro. No fim do 2024, a aprovação do desempenho de Lula estava em 47,8%. Em janeiro, esse número caiu para 45,9%. Já o índice de desaprovação subiu de 49,8% para 51,4%.
Recortes
A aprovação pessoal de Lula é maior entre mulheres (53,5%), pessoas com ensino superior (53,8%) e pessoas com idade entre 45 e 59 anos (54,3%).
A religião, porém, é o fator que mais pesa na desaprovação de Lula: 80,1% dos evangélicos dizem estar insatisfeitos com o presidente. Na outra ponta, todos os outros recortes religiosos – católicos, crentes sem religião, outra religião, agnósticos e ateus – dão a Lula aprovação de Lula maior do que a desaprovação.
A avaliação do governo também caiu. No levantamento de dezembro, a avaliação de que a administração federal era ótima ou boa foi de 40,8%. Em janeiro, o número chegou a 37,8%. Já aqueles que acham que o governo tem um desempenho ruim ou péssimo subiu de 44,6% para 46,5%.
Corrupção
O governo Lula é mais bem avaliado nas áreas “direitos humanos e igualdade racial”, com 54% de ótimo ou bom; relações internacionais, com 47% de ótimo ou bom; e “políticas sociais e redução da pobreza”, com 45% de ótimo ou bom.
As piores avaliações aparecem nas áreas de “transportes, estradas e aeroportos”, com 51% de ruim e péssimo, e de “justiça e combate à corrupção” e “meio ambiente”, ambas com 50% de desaprovação.
Quando apenas a avaliação “péssima” é considerada, as piores áreas são “justiça e combate à corrupção”, com 45%, e “segurança pública”, com 44%.