"Se você é cidadão britânico e está visitando o Brasil, recomendamos expressamente que você retorne ao Reino Unido, imediatamente. As rotas comerciais ainda estão disponíveis, mas mudando rapidamente", adverte o embaixador.
Por Redação - de Brasília
Embaixador inglês, o diplomata Vijay Rangarajan pediu, em mensagem nas redes sociais, que os britânicos que estiverem no Brasil retornem imediatamente, devido à crise do coronavírus. Ele não fez referência direta à maneira como o governo Bolsonaro está conduzindo o combate à epidemia, mas o tom de emergência dos tweets deixa patente a preocupação. As duas mensagens foram escritas em inglês, traduzidas pela Redação do Correio do Brasil.
"Se você é cidadão britânico e está visitando o Brasil, recomendamos expressamente que você retorne ao Reino Unido imediatamente. As rotas comerciais ainda estão disponíveis, mas mudando rapidamente. Veja a seguir a situação atual.
Rotas diretas atualmente disponíveis:
• Latam: é esperado que o voo entre SP e Londres funcione até o dia 3 de abril, embora essa data esteja sendo revisada diariamente.
• British Airways: as rotas que saem de Galeão ou Guarulhos para Heathrow ainda têm assentos disponíveis para os próximos dias”.
EUA, idem
Na véspera, foi a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil que publicou o aviso para que os norte-americanos, em território brasileiro, voltem imediatamente ao EUA.
O governo norte-americano já havia solicitado aos seus cidadãos no exterior que voltassem ao país por causa da pandemia por coronavírus. Nesta terça, a embaixada dos EUA no Brasil mostrou as opções de voos disponível do Brasil para os EUA.
Cerca de duas horas antes de a embaixada dos EUA no Brasil listar as opções de saída via aérea do território brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento pela TV. Contrariando tudo o que especialistas e autoridades sanitárias do país e do mundo inteiro vêm pregando como forma de evitar que o novo coronavírus se espalhe, Bolsonaro criticou em rede nacional de televisão, o pedido para que todas aqueles que possam fiquem em casa.
Bolsonaro culpou os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de "pavor". E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma “gripezinha".