Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Brasil terá sete árbitros na Copa do Qatar, entre eles Neuza Inês Back

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Quinta, 19 de Maio de 2022 às 10:29, por: CdB

Os árbitros escalados pela Fifa terão pela frente uma série de atividades preparatórias, cujo objetivo é padronizar a atuação dos profissionais. Entre elas, estão seminários, análise de vídeos e aulas práticas.

Por Redação, com ABr e Reuters - do Rio de Janeiro/Washington

A Fifa anunciou nesta quinta-feira a lista de 129 árbitros que atuarão nas partidas da Copa do Mundo do Qatar, sendo sete deles brasileiros. Pela primeira vez a instituição convoca mulheres para o Mundial masculino: serão ao todo seis e entre elas está a catarinense Neuza Inês Back, que atuará como auxiliar. Além de Neuza, o Brasil será representado pelos juízes principais Wilton Pereira e Raphael Claus, e quatro assistentes Bruno Pires, Bruno Boschilia, Danilo Manis, e Rodrigo Figueiredo. 
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A catarinense Neuza Inês Back, que atuará como auxiliar
O número de profissionais do país é recorde na história da arbitragem brasileira. Ao lado da Argentina, o Brasil conta com o maior número de profissionais no Mundial. – A confiança da FIFA nos dá muito orgulho e confiança para seguirmos trabalhando. Sabemos o tamanho da responsabilidade que nos foi entregue, mas estaremos prontos para atuar no mais alto nível possível, não só na Copa do Mundo, como em nossas competições – afirmou Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF. Os árbitros escalados pela Fifa terão pela frente uma série de atividades preparatórias, cujo objetivo é padronizar a atuação dos profissionais. Entre elas, estão seminários, análise de vídeos e aulas práticas.

Seleções masculina e feminina dos EUA

Os jogadores das seleções masculina e feminina dos Estados Unidos receberão pagamentos e bônus iguais, incluindo nas Copas do Mundo, após se unirem para fechar um acordo coletivo histórico com a Federação de Futebol dos Estados Unidos (USS) na quarta-feira. Em competições oficiais, incluindo a Copa do Mundo, os jogadores das seleções feminina e masculina receberão pagamentos idênticos por partida. A Federação Norte-Americana se tornou a primeira do mundo a igualar a premiação da Copa do Mundo da Fifa direcionada aos times feminino e masculino pela participação em seus respectivos Mundiais. Os acordos durarão até 2028, cobrindo os dois próximos ciclos de Copa do Mundo e Olimpíada. Eles também deixarão os jogadores entre os mais bem pagos do futebol de seleções do mundo, disse a federação. A equipe feminina não receberá mais salários fixos e terá o mesmo sistema de pagamentos por partida do seu correspondente masculino. Em outra medida inédita para a USS e o sindicato dos jogadores, a federação dividirá uma parte das receitas de transmissão, comerciais e de patrocinadores igualmente entre os times feminino e masculino. Os acordos encerraram uma disputa que começou em 2016, quando algumas jogadoras entraram com uma reclamação federal de discriminação salarial alegando que recebiam menos dinheiro do que os homens, embora gerassem mais receitas para a federação de futebol dos Estados Unidos.
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