Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Brasil comemora ingresso da Bolívia ao conjunto de nações do Mercosul

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Sexta, 08 de Dezembro de 2023 às 19:32, por: CdB

Após a aprovação majoritária da proposta pelo Senado brasileiro e a ratificação da mesma pela Presidência, o líder boliviano, Luis Arce, agradeceu ao líder brasileiro por seus esforços para viabilizar o ingresso de seu país para o grupo sul-americano.


Por Redação - do Rio de Janeiro

“O Mercosul se consolidou como eixo fundamental para a integração sul-americana e avança com a chegada da Bolívia e novos acordos internacionais”, comemorou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira, por meio de publicação em rede social, o ingresso da Bolívia no Mercosul. O ato foi oficializado na cúpula dos chefes de Estado do bloco comercial, na noite passada.

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A Bolívia é, agora, um dos países que integram o Mercosul


Após a aprovação majoritária da proposta pelo Senado brasileiro e a ratificação da mesma pela Presidência, o líder boliviano, Luis Arce, agradeceu ao líder brasileiro por seus esforços para viabilizar o ingresso de seu país para o grupo sul-americano.

"Agradecemos os intensos esforços do irmão presidente Lula, que permitiram o Congresso do Brasil aprovar o Protocolo de Adesão do Estado Plurinacional da Bolívia como membro de pleno direito deste importante bloco regional", declarou publicamente Arce em sua rede social.

O presidente Lula afirmou que o Mercosul ganhará força ao “acolher 12 milhões de irmãs e irmãos bolivianos”, explicando que a nova adesão representará uma soma de “43 bilhões de dólares” ao PIB do bloco.

 

Crescimento


Para as próximas etapas, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro espera que o governo boliviano conclua o seu processo de adesão com rapidez para que possa “definir o cronograma de internalização das normas e dos regulamentos do Mercosul”.

Vale lembrar que o Brasil é o principal parceiro econômico da Bolívia, este que, por sua vez, tem tido uma performance bastante positiva nos últimos tempos, chegando a reduzir sua taxa de pobreza em 40% na última década,

O Banco Mundial estima um crescimento de 2,7% para o novo integrante do bloco em 2023, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê 1,8%. Os números são bons, uma vez que as projeções estão acima do percentual de crescimento de 1,6% esperado para a o subcontinente.

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