O ambiente no entorno do ex-mandatário, nos últimos dias, tem sido de apreensão sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, responsável por definir onde Bolsonaro cumprirá sua pena.
Por Redação – de Brasília
Aliados do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) têm demonstrado um crescente pessimismo quanto à possibilidade de evitar sua prisão em regime fechado, provavelmente no presídio de segurança máxima da Papuda, no Distrito Federal. A condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que aplicou pena de 27 anos e três meses poderá começar a ser executada nos próximos dias. O prazo para a análise dos embargos de declaração se encerra no dia 14, mas todos os ministros da Corte já votaram pela rejeição do recurso.

O ambiente no entorno do ex-mandatário, nos últimos dias, tem sido de apreensão sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, responsável por definir onde Bolsonaro cumprirá sua pena. Entre as possibilidades estão a Papuda e a Superintendência da Polícia Federal (PF).
Recursos
Aliados de Bolsonaro, no entanto, com base no caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello, veem um precedente possível. Collor foi preso em regime fechado em abril deste ano, mas obteve prisão domiciliar uma semana depois, amparado por questões médicas
Nos bastidores, bolsonaristas reconhecem o enfraquecimento das articulações à direita. A pauta da anistia, antes amplamente defendida, perdeu força no Congresso Nacional. Parlamentares que antes se mobilizavam em defesa do ex-presidente agora enfrentam resistência e falta de engajamento popular.
Aliados mais próximos avaliam que a situação de Bolsonaro se agravou com a ausência de manifestações significativas e com o isolamento político crescente. O ex-mandatário completou 100 dias em prisão domiciliar nesta terça-feira.