Uma californiana chamada Tara Reade, que trabalhou como assessora de equipe no escritório de Biden no Senado de dezembro de 1992 a agosto de 1993, acusou Biden em entrevistas à mídia de pressioná-la contra uma parede.
Por Redação, com Reuters - de Washington
O virtual indicado presidencial democrata Joe Biden negou nesta sexta-feira que agrediu sexualmente uma ex-assessora do Senado dos Estados Unidos em 1993, seus primeiros comentários públicos sobre o assunto depois de sofrer uma pressão intensa para abordar a acusação.
— Não, não é verdade. Estou dizendo inequivocamente que nunca, nunca aconteceu — disse Biden em uma entrevista à rede norte-americana de TV MSNBC quando foi indagado se agrediu a assessora.
Uma californiana chamada Tara Reade, que trabalhou como assessora de equipe no escritório de Biden no Senado de dezembro de 1992 a agosto de 1993, acusou Biden em entrevistas à mídia de pressioná-la contra uma parede, colocar a mão por baixo de sua saia e penetrá-la com os dedos em 1993.
Acusação
Biden, de 77 anos, o candidato democrata que enfrentará o presidente republicano Donald Trump, de 73 anos, na eleição de 3 de novembro, vinha sendo pressionado dentro e fora de seu partido para tratar diretamente da acusação.
Em um comunicado emitido antes da entrevista, Biden pediu ao Senado norte-americano que peça aos Arquivos Nacionais que liberem quaisquer registros pessoais que possam indicar se a assessora apresentou uma queixa contra ele à época.
Ele disse que documentos pessoais de seu tempo no Senado, que foram doados à Universidade de Delaware, mas nunca disponibilizados ao público, não contêm nenhum arquivo sobre funcionários.