Bens milionários de Moro podem ser bloqueados a qualquer instante
Por determinação do TCU, o Ministério Público Federal (MPF) decidirá sobre o pedido imediato dos bloqueios de bens de Moro. O pré-candidato ao Planalto quebrou praticamente todas as grandes construtoras brasileiras, empresas que depois repassaram R$ 40 milhões à consultoria norte-americana Alvarez & Marsal.
Quarta, 23 de Fevereiro de 2022 às 13:49, por: CdB
Por determinação do TCU, o Ministério Público Federal (MPF) decidirá sobre o pedido imediato dos bloqueios de bens de Moro. O pré-candidato ao Planalto quebrou praticamente todas as grandes construtoras brasileiras, empresas que depois repassaram R$ 40 milhões à consultoria norte-americana Alvarez & Marsal.
Por Redação - de Brasília
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu compartilhar com a Procuradoria-Geral da República (PGR) documentos sobre o dinheiro recebido pelo ex-juiz suspeito e parcial Sergio Moro, condenado pelo STF, na banca de advocacia da Alvarez & Marsal. A medida significa o risco imediato de o ex-juiz suspeito e incompetente ter seus bens bloqueados, judicialmente.
Sergio Moro está sob o crivo da Procuradoria-Geral da República, no processo sobre enriquecimento ilícito
Por determinação do TCU, o Ministério Público Federal (MPF) decidirá sobre o pedido imediato dos bloqueios de bens de Moro. O pré-candidato ao Planalto quebrou praticamente todas as grandes construtoras brasileiras, empresas que depois repassaram R$ 40 milhões à consultoria norte-americana Alvarez & Marsal. Após deixar do governo Bolsonaro, que ajudou a eleger com o caos criado no Brasil, Moro ficou milionário, recebendo R$ 3,6 milhões da consultoria norte-americana.
De acordo com o Dieese, o ex-juiz destruiu nada menos do que 4,4 milhões de empregos de cidadãos brasileiros.
Investigações
O avanço do processo, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, deve-se também ao pedido da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), que solicitou na semana passada ao Ministério Público no Distrito Federal, na troca de procurador na investigação que apura a relação do ex-Ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos) com a empresa norte-americana de consultoria Alvarez & Marsal (A&M). A investigação também foi solicitada pela ABJD.
Atualmente, o processo está sob a alçada do procurador Marcus Marcelus Gonzaga Goulart, que já pediu arquivamento de uma notícia-crime apresentada pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) sobre o mesmo caso. Para a associação de juristas, o pedido de investigação “não se enquadra nos critérios de distribuição por dependência, por não haver no presente nenhuma representação a ser analisada pelo procurador em questão sobre os mesmos fatos narrados em sua peça, que são novos, ou mesmas partes”.
A ABJD protocolou no dia 25 de janeiro uma representação no Ministério Público contra Moro. Por meio da representação, o grupo de juristas solicitou a instauração de um inquérito para apurar os valores e as condições da contratação do ex-juiz pela empresa, que é administradora judicial de empresas que foram investigadas pela Operação Lava Jato.
Filho ’02'
Outro processo que evoluiu, nesta quarta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), estava sob a alçada do ministro Alexandre de Moraes. Ele enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para que seja investigada a participação de de vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) na comitiva presidencial que esteve na Rússia semana passada.
"Abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, para manifestação quanto ao requerimento formulado, no prazo de 5 (cinco) dias", disse o magistrado em trecho do despacho. O parlamentar também quer que seja investigada a atuação do assessor presidencial Tércio Arnaud, membro do chamado "gabinete do ódio" do Palácio do Planalto.
O pedido foi protocolado no mesmo inquérito que apura a realização de atos pró-golpe no país. Na ação, Randolfe cogita que a visita de Bolsonaro ao governo russo possa ter relação com as eleições no Brasil.