Rio de Janeiro, 08 de Dezembro de 2025

Autoridades venezuelanas relatam captura de 'mercenários' da CIA

Venezuela denuncia captura de mercenários da CIA em meio a provocações militares dos EUA e Trinidad e Tobago, intensificando tensões na região.

Segunda, 27 de Outubro de 2025 às 14:35, por: CdB

O governo venezuelano reagiu a chegada do navio de guerra americano USS Gravely a Trinidad e Tobago enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensifica a pressão sobre o líder da Venezuela, Nicolás Maduro.

Por Redação, com agências internacionais – de Caracas

O governo da Venezuela anunciou a captura de “um grupo de mercenários” ligados à agência norte-americana de inteligência (CIA), em meio ao início de exercícios conjuntos entre Estados Unidos e Trinidad e Tobago em frente à costa venezuelana, que Caracas denunciou no domingo como uma “provocação militar”.

Autoridades venezuelanas relatam captura de 'mercenários' da CIA | O USS Gravely atracado no porto da capital de Trinidad e Tobago
O USS Gravely atracado no porto da capital de Trinidad e Tobago

O governo venezuelano reagiu a chegada do navio de guerra americano USS Gravely a Trinidad e Tobago enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensifica a pressão sobre o líder da Venezuela, Nicolás Maduro.

Em comunicado divulgado pela vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, Caracas denunciou “a provocação militar de Trinidad e Tobago, em coordenação com a CIA, para provocar uma guerra no Caribe”.

Agressão militar

O navio foi observado na manhã desta segunda por jornalistas da agência francesa de notícias Agence France-Presse (AFP) em frente a Port of Spain. Caracas afirmou que “não se trata de exercícios de defesa, e sim de uma operação colonial de agressão militar que busca converter o Caribe em um espaço para a violência letal e o domínio imperial dos Estados Unidos”.

O governo venezuelano acusou a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, de ter “renunciado à soberania” do seu país para se alinhar com os Estados Unidos, o que converte “seu território em um porta-aviões norte-americano para a guerra em todo o Caribe contra a Venezuela, Colômbia e toda a América do Sul”, segundo o comunicado.

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