A história retrata três irmãos dentro do cenário brasileiro. São relações familiares e sociais que apesar de complicadas, como toda família, ainda existe o laço que é o equilíbrio para não separá-los. Essa adaptação é financeira e emocional.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Guilherme Duarte é publicitário de formação, ator, roteirista e durante a pandemia escreveu um livro. Ele acaba de lançar Despejados, uma comédia que tem uma grande relação com o dia a dia do que vem acontecendo no mundo por conta da pandemia.
A história retrata três irmãos dentro do cenário brasileiro. São relações familiares e sociais que apesar de complicadas, como toda família, ainda existe o laço que é o equilíbrio para não separá-los. Essa adaptação é financeira e emocional. Mas tudo contado de forma muito divertida, que além de ser o estilo predileto do autor, ajuda a trazer leveza para o leitor.
Guilherme escreve desde muito cedo e diz que as ideias surgem repentinamente pintando uma tela em branco em sua cabeça. Ele gosta tanto de atuar quanto de escrever, mas escrever, segundo ele, domina melhor. “Tenho muitas ideias o tempo todo, observo muito tudo a minha volta e tudo vira texto. Eu tenho esse olhar, acredito que seja isso”, conclui o autor sobre seu processo criativo quando escreve.
Quando a pandemia passar já tem em mente adaptar o texto para teatro. Sobre o elenco, diz que é segredo de Estado. O livro, best-seller na Amazon está disponível nos canais de compra online. O texto é para apreciadores do teatro brasileiro, com toda a liberdade que o humor proporciona. São 128 páginas onde Guilherme pode mostrar mais esse seu talento em novo formato: livro. Em breve o autor também vai levar sua história aos palcos e tela de cinema.
O Livro
Despejados é tão Brasil quanto feijão com arroz, samba, praia e memes. A comédia de Guilherme Duarte, situada, no Rio de Janeiro, em 2013, é uma ode à dramaturgia brasileira, com direito a humor ácido e todas as características do gênero.
Na saga desta família de classe média, desorganizada e falida, testemunha-se uma relação fraternal, apesar das brigas, dos cobradores, dos vizinhos abelhudos e do aperto financeiro. O corretor de imóveis Cláudio tenta salvar a família do despejo, enquanto lida com as trapalhadas dos irmãos Fernando, um figurante que aspira ser estrela de TV, e Kim, o caçula de bom coração, enrolado, um dependente criativo que vive alienado a vida cotidiana. Nessa inglória missão está Raimunda, empregada que é mais patroa do que qualquer um dos três. Como “problema pouco é bobagem” ainda surge em cena Amelinha, uma golpista caricaturada. Despejados é um texto para apreciadores do teatro brasileiro, com toda liberdade que o humor proporciona.