A ativista Chow Hang-tung, da Aliança de Hong Kong em Apoio a Movimentos Patrióticos Democráticos na China, hoje desmobilizada, foi presa um dia antes do aniversário do episódio, que aconteceu no dia 4 de junho, no ano passado.
Por Redação, com Reuters - de Hong Kong
Um tribunal de Hong Kong condenou uma advogada de 36 anos a 15 meses de prisão nesta terça-feira por incitar uma assembleia não autorizada para celebrar os mortos na repressão da China a manifestantes pró-democracia em 1989 nos arredores e na Praça da Paz Celestial em Pequim. A ativista Chow Hang-tung, da Aliança de Hong Kong em Apoio a Movimentos Patrióticos Democráticos na China, hoje desmobilizada, foi presa um dia antes do aniversário do episódio, que aconteceu no dia 4 de junho, no ano passado. A polícia proibiu as vigílias anuais em Hong Kong para homenagear as vítimas da Praça da Paz Celestial pelos últimos dois anos, citando restrições por conta do coronavírus. Mas após os protestos em massa a favor da democracia em 2019, muitos ativistas viram as proibições como uma tentativa de impedir demonstrações de resistência a Pequim. As autoridades negaram que essa seja a razão.