O mandato do conservador terminaria apenas em 2025, mas ele se tornou alvo de um processo de impeachment por suspeita de saber e permitir irregularidades entre a estatal Flota Petrolera Ecuatoriana (Flopec) e a empresa privada Amazonas Tanker.
Por Redação, com ANSA - de Quito
O presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, assinou um decreto que dissolve a Assembleia Nacional, onde estava em curso um processo de impeachment contra ele.
Esse instrumento é conhecido como "morte cruzada", uma vez que leva à convocação de eleições gerais antecipadas no país.
– Essa é a melhor decisão para dar uma solução constitucional à crise política que o Equador está enfrentando e para restituir ao povo o poder de decidir seu futuro – disse Lasso em cadeia nacional de rádio e TV.
Segundo o presidente, a antecipação das eleições "permitirá ao governo promover mudanças na administração pública que foram impedidas pela oposição no Parlamento".
– A partir de hoje, o governo emanará uma série de decretos, conforme mandato expresso pelo povo – prometeu Lasso, que é reprovado por 80% da população.
Mandato do conservador
O mandato do conservador terminaria apenas em 2025, mas ele se tornou alvo de um processo de impeachment por suspeita de saber e permitir irregularidades entre a estatal Flota Petrolera Ecuatoriana (Flopec) e a empresa privada Amazonas Tanker.
No entanto, com a Assembleia Nacional controlada pela oposição, o processo também citava diversos problemas que afetam o país, como insegurança, desemprego e aumento do custo de vida.