Seguirão o ex-tucano os ex-secretários e aliados oriundos do ninho tucano. Entre os apoiadores que vão dividir o palanque com Alckmin e também assinarão a filiação ao PSB estão o presidente da Aliança Nacional LGBTQIA+, Toni Reis; o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que deixou o PSDB e o advogado e influencer Augusto de Arruda Botelho.
Por Redação - de São Paulo
O ex-governador Geraldo Alckmin confirmou nesta sexta-feira, em suas redes sociais, que vai se filiar ao PSB. A decisão reforça a possibilidade de ele ser vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República
“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro - PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, escreveu o ex-tucano.
"A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando", acrescentou.
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Na publicação, Alckmin citou Eduardo Campos, candidato ao Planalto pelo PSB em 2014, morto em um acidente de avião. “Não vamos desistir do Brasil”, afirmou.
Seguirão o ex-tucano os ex-secretários e aliados oriundos do ninho tucano. Entre os apoiadores que vão dividir o palanque com Alckmin e também assinarão a filiação ao PSB estão o presidente da Aliança Nacional LGBTQIA+, Toni Reis; o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que deixou o PSDB; o advogado e influencer Augusto de Arruda Botelho; e o senador Dario Berger (SC), que deixou o MDB; além do núcleo de aliados mais próximos do ex-governador paulista.
A lista de tucanos do entorno de Alckmin que vai se filiar ao PSB tem o ex-deputado estadual e ex-presidente do PSDB Pedro Tobias, os ex-deputados federais Silvio Torres e Floriano Pesaro e o ex-prefeito de Sorocaba Antonio Carlos Pannunzio. Outro ex-tucano que está no núcleo duro do ex-governador é o sociólogo Fernando Guimarães, que liderou a corrente Esquerda para Valer no PSDB.
Alckmin, no entanto, ainda enfrenta resistências tanto no PT quanto nos partidos da direita, uma vez que, no passado, foi um dos principais adversários das legendas de centro-esquerda. Lula, no entanto, tem se empenhado para reduzir o atrito, no âmbito do PT, sob o argumento que uma união com a centro-direita é vital para a derrubada do atual governo neofascista.