Rio de Janeiro, 13 de Abril de 2025

Agente da Polícia Civil, marido de juíza, é morto a tiros na Zona Oeste do Rio

João Pedro Marquini, agente da Polícia Civil e marido de juíza, é assassinado em ataque na Zona Oeste do Rio. Investigação apura se foi assalto ou confronto com bandidos.

Segunda, 31 de Março de 2025 às 12:31, por: CdB

A polícia investiga se era uma tentativa de assalto ou se as vítimas acabaram batendo de frente com um bonde de bandidos.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

Um policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi morto na noite de domingo na Estrada de Guaratiba, altura do túnel da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio. João Pedro Marquini, de 38 anos, morreu após disparos de bandidos, que teriam fugido em direção à Comunidade César Maia.

Agente da Polícia Civil, marido de juíza, é morto a tiros na Zona Oeste do Rio | João Pedro Marquini foi atingido em tentativa de assalto; juíza Tula Mello escapou pois estava em carro blindado
João Pedro Marquini foi atingido em tentativa de assalto; juíza Tula Mello escapou pois estava em carro blindado

Marquini, como era conhecido o agente, era casado com uma juíza Tula Mello, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

A Delegacia de Homicídios (DH) foi para o local do crime. As primeiras informações são de que ele estava em um carro e a mulher em outro. Criminosos armados com fuzis e pistolas teriam atacado o veículo. Houve confronto e o policial acabou morto.

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O carro em que ela estava também foi atingido, mas era blindado, e ela não se feriu.

A polícia investiga se era uma tentativa de assalto ou se as vítimas acabaram batendo de frente com um bonde de bandidos.

A Core iniciou, logo em seguida, uma operação na região do César Maia. O local, que durante décadas foi controlado pela milícia, há mais de um ano está nas mãos do Comando Vermelho (CV).

Polícia investiga vínculo entre incêndio em Saquarema e Comando Vermelho

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se o incêndio ocorrido no sábado no estacionamento da 124ª DP, em Saquarema, foi um ato criminoso ligado ao Comando Vermelho. A suspeita é de que o fogo tenha sido uma retaliação pela prisão de quatro traficantes na quinta-feira, durante uma operação na comunidade da Usina, no bairro Jardim Ipitangas.

Na ação policial, os criminosos reagiram a tiros contra os agentes. Um menor, apontado como integrante do tráfico, foi baleado e morreu. Entre os detidos estava Ellen Vitória Costa da Silva, conhecida como “Sapatrem”, identificada como chefe do tráfico local.

O incêndio

Fontes da polícia indicam que o incêndio foi proposital e ocorreu poucas horas após informações sobre um possível plano de resgate da criminosa. “Curiosamente, isso acontece dois dias depois de prendermos lideranças do Comando Vermelho”, disse um agente.

Neste domingo, policiais realizaram uma operação no Jardim Ipitangas para capturar suspeitos ligados ao tráfico e ao incêndio. Além disso, imagens de câmeras de segurança foram solicitadas para identificar os responsáveis pelo crime.

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