Se confirmado, o convite do Fórum Econômico Mundial mostrará que a eleição de Lula abre o caminho para o restabelecimento de uma boa imagem do Brasil no mundo, ofuscada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Poucas horas após o resultado das urnas, as articulações internacionais já tiveram início.
Por Redação - de São Paulo
Convidado a participar da COP27 no elegante balneário egípcio de Sharm el-Sheikh para a Conferência da ONU sobre as mudanças climáticas, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliará sua agenda internacional antes mesmo da posse, em janeiro do ano que vem. Lula deverá confirmar, nos próximos dias, sua presença no Fórum Econômico Mundial no início de janeiro, em Davos, na Suíça, ainda nos primeiros dias do próximo mandato.
O convite por parte do encontro anual, segundo o correspondente Jamil Chade, do portal UOL, tem por objetivo “dar ao novo presidente um palco central para que apresente ao mundo seu projeto de governo e de política externa. Se aceitar, o brasileiro corre o risco de ser alçado a uma das principais estrelas do evento de 2023”.
Boa imagem
Se confirmado, o convite do Fórum Econômico Mundial mostrará que a eleição de Lula abre o caminho para o restabelecimento de uma boa imagem do Brasil no mundo, ofuscada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Poucas horas após o resultado das urnas, as articulações internacionais já tiveram início.
Além de receber as felicitações e o reconhecimento pela vitória – Lula é o presidente eleito com maior sufrágio na História do país, superando os 60 milhões de votos –, o petista foi contatado por chefes de Estado de diferentes regiões para alinhamentos sobre diversos temas, em especial, o meio ambiente.