Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Ação da Polícia Civil mira receptação de cargas na Baixada

Operação da Polícia Civil em Mesquita desmantela grupo criminoso que usava bar como fachada para negociar produtos roubados. Saiba mais.

Quarta, 12 de Novembro de 2025 às 11:32, por: CdB

Bar em Mesquita seria usado como fachada por grupo criminoso para negociar produtos roubados.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

A Polícia Civil realizou, na manhã desta quarta-feira, uma operação contra receptação de materiais furtados na Baixada Fluminense. A ação é coordenada pela 34ª DP (Bangu) e conta com o apoio de outras 13 delegacias.

Ação da Polícia Civil mira receptação de cargas na Baixada | Operação é coordenada pela 34ª DP (Bangu) com outras 13 delegacias
Operação é coordenada pela 34ª DP (Bangu) com outras 13 delegacias

Desde as primeiras horas do dia, os agentes estão nas ruas para cumprir sete mandados de busca e apreensão contra um grupo acusado de receber e revender cargas roubadas, principalmente de equipamentos e utensílios usados em bares e restaurantes.

Segundo as investigações, o chefe da quadrilha é o dono de um bar em Mesquita, conhecido entre os policiais como ”bar do crime”. O local funcionaria como fachada para os negócios ilegais e também como ponto de transporte, negociação e revenda dos produtos furtados.

Na primeira fase da operação, os agentes prenderam duas pessoas ligadas ao esquema. Agora, as equipes tentam cumprir os mandados restantes e identificar para onde era enviado o dinheiro obtido com a venda das cargas roubadas. Os investigadores também apuram se outros comerciantes da região participam do esquema de receptação.

A operação está em andamento.

PRF apreende mais de 20 arraias na Via Dutra

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de 20 arraias transportadas ilegalmente no porta-malas de um carro durante uma fiscalização na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na terça-feira. A ação faz parte da Operação Atena, que reforça o policiamento nas rodovias federais do Rio de Janeiro.

Durante a abordagem, os agentes encontraram diversos sacos plásticos com água contendo as arraias no interior do veículo. O motorista informou aos policiais que trabalha com aquarismo e teria ido a uma feira em Guarulhos (SP), onde comprou 21 arraias das espécies pintada e olho de pavão, avaliadas em cerca de R$ 1,5 mil cada uma no mercado ilegal.

De acordo com a PRF, a comercialização de arraias nativas de água doce — pertencentes à família Potamotrygonidae — está suspensa desde 2021, após o Ministério da Pesca e Agricultura interromper a emissão de cotas para o comércio dessas espécies. A venda ou transporte de arraias silvestres sem autorização é considerada crime ambiental.

O condutor assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderá com base na Lei nº 9.605/1998, que trata dos crimes contra o meio ambiente.

As arraias apreendidas foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas/IBAMA), em Seropédica, onde receberão cuidados e serão destinadas ao habitat adequado.

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