Bar em Mesquita seria usado como fachada por grupo criminoso para negociar produtos roubados.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
A Polícia Civil realizou, na manhã desta quarta-feira, uma operação contra receptação de materiais furtados na Baixada Fluminense. A ação é coordenada pela 34ª DP (Bangu) e conta com o apoio de outras 13 delegacias.

Desde as primeiras horas do dia, os agentes estão nas ruas para cumprir sete mandados de busca e apreensão contra um grupo acusado de receber e revender cargas roubadas, principalmente de equipamentos e utensílios usados em bares e restaurantes.
Segundo as investigações, o chefe da quadrilha é o dono de um bar em Mesquita, conhecido entre os policiais como ”bar do crime”. O local funcionaria como fachada para os negócios ilegais e também como ponto de transporte, negociação e revenda dos produtos furtados.
Na primeira fase da operação, os agentes prenderam duas pessoas ligadas ao esquema. Agora, as equipes tentam cumprir os mandados restantes e identificar para onde era enviado o dinheiro obtido com a venda das cargas roubadas. Os investigadores também apuram se outros comerciantes da região participam do esquema de receptação.
A operação está em andamento.
PRF apreende mais de 20 arraias na Via Dutra
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de 20 arraias transportadas ilegalmente no porta-malas de um carro durante uma fiscalização na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na terça-feira. A ação faz parte da Operação Atena, que reforça o policiamento nas rodovias federais do Rio de Janeiro.
Durante a abordagem, os agentes encontraram diversos sacos plásticos com água contendo as arraias no interior do veículo. O motorista informou aos policiais que trabalha com aquarismo e teria ido a uma feira em Guarulhos (SP), onde comprou 21 arraias das espécies pintada e olho de pavão, avaliadas em cerca de R$ 1,5 mil cada uma no mercado ilegal.
De acordo com a PRF, a comercialização de arraias nativas de água doce — pertencentes à família Potamotrygonidae — está suspensa desde 2021, após o Ministério da Pesca e Agricultura interromper a emissão de cotas para o comércio dessas espécies. A venda ou transporte de arraias silvestres sem autorização é considerada crime ambiental.
O condutor assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderá com base na Lei nº 9.605/1998, que trata dos crimes contra o meio ambiente.
As arraias apreendidas foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas/IBAMA), em Seropédica, onde receberão cuidados e serão destinadas ao habitat adequado.