Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Whatsapp bane usuários com aplicativos não oficiais

Arquivado em:
Segunda, 11 de Março de 2019 às 10:49, por: CdB

No suporte do aplicativo há um alerta informando que as pessoas que estejam utilizando versões modificadas, como os aplicativos WhatsApp Plus e GB WhatsApp, receberão uma notificação.

Por Redação, com Sputnik e Reuters  - de Nova York/Moscou

Caso você esteja utilizando uma versão não oficial do WhatsApp, seu perfil pode ser temporariamente banido da plataforma.
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Caso você esteja utilizando uma versão não oficial do WhatsApp, seu perfil pode ser temporariamente banido da plataforma
No suporte do aplicativo há um alerta informando que as pessoas que estejam utilizando versões modificadas, como os aplicativos WhatsApp Plus e GB WhatsApp, receberão uma notificação no aplicativo informando que o seu perfil está temporariamente banido, segundo o portal Cnet – O WhatsApp não apoia estes aplicativos de terceiros, pois nós não podemos validar suas práticas de segurança – informou a empresa. Não está claro quando o WhatsApp começou a banir os usuários que utilizam aplicativos modificados, mas usuários no Twitter e no Reddit começaram a alertar sobre isso na última semana. Por sua vez, o WhatsApp não respondeu de forma imediata à solicitação para comentar o caso. O banimento do perfil não é de forma permanente. Para reativar seu perfil basta você reinstalar o aplicativo oficial do WhatsApp.

Google, Facebook e Amazon

A senadora democrata norte-americana Elizabeth Warren disse na última sexta-feira que se for eleita presidente dos Estados Unidos vai tentar dividir Amazon, Google e Facebook, como parte de uma mudança estrutural no setor de tecnologia para promover a concorrência. Warren, que busca se destacar em um campo democrata repleto de progressistas de olho nas eleições de novembro de 2020, disse que as empresas compraram potenciais concorrentes, como ocorreu quando o Facebook adquiriu o Instagram. – Elas destruíram a concorrência, usaram nossas informações privadas para lucrar e viraram o campo de jogo contra todos os outros. E, no processo, elas prejudicaram os pequenos negócios e sufocaram a inovação – escreveu Warren. A democrata disse que nomeará reguladores para desfazer negócios como as aquisições do WhatsApp e Instagram, pelo Facebook; da Whole Foods e Zappos, pela Amazon; e do Waze, Nest e DoubleClick, pelo Google. Amazon e o Google não responderam imediatamente às solicitações de comentários. Facebook se recusou a se pronunciar sobre o assunto. O NetChoice, um grupo de comércio eletrônico cujos membros incluem o Facebook e outras empresas online, disse que o plano de Warren levará a preços mais altos para os norte-americanos. – A senadora Warren está errada em sua afirmação de que os mercados de tecnologia não têm concorrência. Nunca antes os consumidores e trabalhadores tiveram mais acesso a bens, serviços e oportunidades online – disse Carl Szabo, vice-presidente e conselheiro geral da NetChoice. O Competitive Enterprise Institute (CEI), um centro de estudos que promove o livre mercado, chamou o plano de Warren de um “experimento regulatório condenado”. – A próxima onda de inovações tecnológicas provavelmente exigirá enormes economias de escala para atender aos consumidores. Enquanto isso, não há barreiras à entrada para o próximo aplicativo matador ou empreendedor que mude o setor – disse Jessica Melugin, diretora associada de tecnologia e inovação da CEI. As empresas de tecnologia estão entre os maiores doadores a políticos. O Google gastou US$ 21 milhões para fazer lobby em 2018, enquanto a Amazon desembolsou US$ 14,2 milhões e o Facebook US$ 12,62 milhões, de acordo com dados enviados ao Congresso dos EUA.

Restrições à internet na Rússia

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Moscou e outras duas cidades no domingo para protestar contra as restrições à Internet, em um dos maiores protestos da capital russa em anos. No mês passado, parlamentares apoiaram controles de internet mais rigorosos que eles dizem ser necessária para evitar a intromissão estrangeira nos assuntos da Rússia. Mas alguns meios de comunicação russos compararam-nos a uma “cortina de ferro” online e os críticos dizem que podem ser usado para abafar a dissidência. As pessoas fizeram discursos em um palco e entoaram slogans como “tire as mãos da internet”. A manifestação reuniu cerca de 15,3 mil pessoas, segundo o White Counter, uma ONG que conta com participantes em comícios. A polícia de Moscou contabilizou 6,5 mil pessoas. – Se não fizermos nada, tudo ficará pior. As autoridades continuarão seguindo seu próprio caminho e o ponto sem volta será aprovado – disse o manifestante de 28 anos, Dmitry, que se recusou a dar seu nome completo. Ativistas da oposição disseram no Twitter que a polícia prendeu 15 pessoas na manifestação em Moscou, confiscando suas bandeiras e balões. A polícia não anunciou nenhuma detenção. Os protestos em Moscou, na cidade de Voronezh, no sul, e em Khabarovsk, no extremo oriente, foram oficialmente autorizados. Ativistas em São Petersburgo foram às ruas sem o consentimento das autoridades. Nos últimos anos, a Rússia tentou restringir as liberdades na Internet, bloqueando o acesso a certos sites e serviços de mensagens, como o Telegram. O projeto de lei de fevereiro foi aprovado no parlamento russo na primeira de três revisões. Ele busca rotear tráfego e dados da web russa através de pontos controlados pelo Estado e propõe a construção de um sistema nacional de nomes de domínio para permitir que a internet continue funcionando mesmo se o país for cortado da infraestrutura estrangeira. A segunda leitura está prevista para março, após o que, se aprovada, a lei precisará ser assinada pela câmara alta do parlamento e depois pelo presidente Vladimir Putin. A legislação é parte de um esforço de autoridades para aumentar a “soberania” russa sobre seu segmento de Internet.
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