Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Visita de Netanyahu aos EUA provoca protestos pró-Palestina

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Quarta, 24 de Julho de 2024 às 11:06, por: CdB

Nesta quarta-feira, manifestantes pró-Palestina vestindo camisetas vermelhas, que diziam “Não em nosso nome”, invadiram o prédio do Congresso, com cartazes com a frase “Pare de armar Israel”.

Por Redação, com ANSA – de Washington

A visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aos Estados Unidos, iniciada na última segunda-feira, provocou uma série de protestos no país contra a guerra deflagrada na Faixa de Gaza.

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Cerca de 200 foram presos por ‘invadir’ prédio do Congresso

Esta é a primeira viagem do premiê israelense para o exterior desde o início do conflito contra o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em 7 de outubro de 2023, e tem como objetivo garantir apoio militar do governo norte-americano.

Nesta quarta-feira, manifestantes pró-Palestina vestindo camisetas vermelhas, que diziam “Não em nosso nome”, invadiram o prédio do Congresso, com cartazes com a frase “Pare de armar Israel”. O ato também ocorre contra o discurso que Netanyahu realizou ainda nesta quarta no local.

Em publicação nas redes sociais, a Polícia do Capitólio informou que “cerca de 200 pessoas foram presas por se manifestarem dentro do edifício Cannon House”. “Manifestar-se dentro dos prédios do Congresso é ilegal”, anunciou.

Além dos ativistas, dezenas de democratas planejam boicotar o discurso do premiê de Israel no Congresso, provavelmente muito mais do que os 58 que o evitaram há nove anos, quando Barack Obama ainda estava na Casa Branca.

Netanyahu criminoso de guerra

Entre as ausências esperadas estão a da congressista Alexandria Ocasio-Cortez, que chamou Netanyahu de criminoso de guerra; do senador Dick Durbin, responsável por denunciar a brutal estratégia de defesa de Israel; dos deputados Cori Bush e Jan Schakowskty; e dos senadores Chris Van Hollen e Bernie Sanders.

Paralelamente, ao menos 100 pessoas se reuniram em frente ao seu hotel, o “Watergate”, onde há a polícia precisou reforçar a segurança, com ruas barradas, drones e várias patrulhas. Os ativistas “invadiram” a área com cartazes com a palavra “genocídio”, além de frases contra Netanyahu e a favor da Palestina livre.

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