“A partir de março, observa-se redução importante no volume mensal, sendo que abril, maio e junho foram os meses com menores ocorrências, concentrando apenas metade dos casamentos verificados nesses meses em 2019”, diz o relatório.
Por Redação, com BdF - de São Paulo
A pandemia ajudou a derrubar o número de casamentos no estado de São Paulo, que se mantinha estável nos últimos anos. De acordo com pesquisa da Fundação Seade, com base em dados do Registro Civil, foram realizados 196.508 casamentos em 2020, queda de 27% em relação ao ano anterior. Ou 73,4 mil a menos.
Houve tendência de alta de 2010 a 2015, conforme mostram os gráficos divulgados pelo Seade. A partir de 2015, o número passou a diminuir levemente, até a queda brusca registrada no ano passado. Segundo o Seade, a distribuição mensal dos casamentos também teve sua “sazonalidade alterada” devido à pandemia.
“A partir de março, observa-se redução importante no volume mensal, sendo que abril, maio e junho foram os meses com menores ocorrências, concentrando apenas metade dos casamentos verificados nesses meses em 2019”, diz o relatório da fundação. “Depois de julho, apesar da recuperação esboçada, o patamar de anos anteriores não foi alcançado. Dezembro permaneceu como o de maior registro de casamentos.”
Idade alta
Além disso, a idade média ao se casar manteve-se elevada. Foi de 35,2 anos entre os homens e 32,7 para as mulheres. Pouco acima do registrado em 2019 – 35,0 e 32,5 anos, respectivamente. Nos municípios, a idade média variou de 22,5 a 55 anos (homens) e de 20 a 55 anos (mulheres).
“Entre os homens, apenas 1,6% dos municípios registraram idades médias inferiores a 30 anos, ao passo que entre as mulheres foram 10,3% dos municípios”, informa ainda o Seade. A menor idade média de um homem, ao se casar, foi em Santa Rita d’Oeste (22,5 anos) e a feminina, em Marapoama (20 anos). Já as maiores, ambas com 55 anos, foram registradas em Nova Guataporanga (homens) e Mirassolândia (mulheres).