Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Unicef pede US$ 2 bilhões para salvar crianças no Afeganistão

Arquivado em:
Terça, 07 de Dezembro de 2021 às 07:20, por: CdB

De acordo com a representante do Unicef Alice Akunga, metade das crianças menores de cinco anos no Afeganistão estará gravemente desnutrida em 2022 devido à crise alimentar e ao colapso da infraestrutura de saúde

Por Redação, com ABr - de Nova York

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) pediu nesta terça-feira US$ 2 bilhões aos doadores para responder à grave crise humanitária no Afeganistão e tratar 1 milhão de crianças com desnutrição aguda.
criancasafegas.jpeg
Objetivo é tratar 1 milhão com desnutrição aguda
De acordo com a representante do Unicef Alice Akunga, metade das crianças menores de cinco anos no Afeganistão estará gravemente desnutrida em 2022 devido à crise alimentar e ao colapso da infraestrutura de saúde O órgão da ONU lembrou que em 2021 mais de 60 mil casos de sarampo foram relatados e 10 milhões de crianças podem ter abandonado a escola. Este é o maior pedido já feito pela Unicef, verba necessária para "prevenir o colapso da saúde, a nutrição e outros serviços sociais vitais para crianças e famílias".

Desnutrição aguda

O fundo pretende tratar 1 milhão de crianças com desnutrição aguda e vacinar 10,5 milhões de crianças contra o sarampo, além de garantir o acesso à educação de 7,5 milhões em idade escolar. – Temos de lembrar-nos da nossa humanidade e fazer tudo o que pudermos para manter as crianças vivas, bem alimentadas, seguras e a aprender – disse Akunga. O Afeganistão atravessa grave crise econômica e humanitária, que aumentou para níveis sem precedentes após a chegada dos talebãs ao poder, em 15 de agosto, como resultado de sanções econômicas internacionais, em particular dos Estados Unidos (EUA), para impedir o acesso de líderes islâmicos ao sistema financeiro internacional. As sanções provocaram enormes danos à economia afegã, deixando a população dependente da distribuição de ajuda humanitária. Embora os EUA não tenham reconhecido o governo talebã, há várias questões em aberto no relacionamento entre os dois países, relacionados com matérias de direitos humanos e de luta contra o terrorismo.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo