"Como resultado dos avanços das unidades russas na área de Donetsk, foi tomado sob controle o vilarejo de Yakovlevka, na República Popular de Donetsk. Atualmente ela está sendo liberada dos restos das tropas ucranianas", detalhou o ministério, em nota neste domingo.

Pushilin observou, ainda, as melhorias nos assentamentos de Pavlovka, Ugledar e Maiorsk na região de Donetsk, bem como na cidade de Artyomovsk (Bakhmut), apesar da situação difícil.

O decreto prevê ainda que mulheres grávidas terão direito a uma quantia única de um valor semelhante. De acordo com autoridades ucranianas e russas, quase 2 milhões de refugiados da Ucrânia foram mandados para a Rússia desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.

No início da guerra, em fevereiro, a Rússia chegou a tentar conquistar a capital Kiev, mas recuou diante da resistência ucraniana e passou a se concentrar na tomada de todo o Donbass, que já era palco de conflitos separatistas desde 2014.

A Rússia vem realizando uma operação especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro com o objetivo de proteger a população de Donbass, que, como disse Vladimir Putin, presidente russo, tem sido submetida a um "genocídio" por Kiev desde 2014.

De acordo com o especialista, a Rússia é a maior nação da Europa e tem uma presença tangível no Extremo Oriente e no Oriente Médio, no Ártico e no mar Negro, sendo quase impossível vencê-la.

Em nota, o chefe da administração militar regional de Lugansk, Sergey Gaidai, explicou que os russos estão tentando invadir Severodonetsk por quatro direções. As autoridades russas confirmaram, no entanto, que mísseis de alta precisão destruíram 13 instalações militares, quatro depósitos de munição e três postos de comando ucranianos no Donbass.

O presidente russo sublinhou que o Ocidente apoiou, no início dos anos 1990 e durante os anos 2000, terroristas e bandidos internacionais no norte do Cáucaso, através da especulação sobre os problemas da Rússia com o objetivo de dividir a Rússia.

As propostas da Ucrânia a respeito do sistema de garantias de segurança pressupõem que elas não se aplicam ao território da Crimeia e Donbass, segundo contou Medinsky.

O serviço de imprensa do líder russo observou que a conversa ocorreu por iniciativa do lado francês, e as condições listadas foram uma resposta à apresentação de pontos de vista por Macron "em relação à operação militar especial da Rússia para proteger o Donbass”.

Segundo o porta-voz, a escalada em torno da Ucrânia não acontece por ações da Rússia, mas sim pela "histeria informacional" e também pelas ações do bloco e dos EUA. Conforme suas palavras, a situação "é enquadrada por enorme quantidade de informação falsa".