A situação é agravada pela destruição de mais de metade dos hospitais da região. Os dados levam em conta casos como amputações, lesões cerebrais e queimaduras.

Segundo dados oficiais, a campanha de vacinação provavelmente atingiu a sua meta, com mais de 552 mil crianças já tendo recebido a primeira dose.

A região bombardeada abriga sobretudo palestinos deslocados pelo conflito de quase um ano no enclave, que já matou mais de 40 mil pessoas desde 7 de outubro do ano passado.

O responsável pelo tiroteio no posto de controle foi identificado como Maher Dhiab Hussein al-Jazi, de 39 anos. As autoridades disseram que ele era um cidadão jordano e não levava explosivos no caminhão que dirigia.

O funcionário dos EUA também disse acreditar que Netanyahu ainda poderia chegar a um acordo histórico para normalizar as relações com a Arábia Saudita.

A Faixa de Gaza, que há quase um ano sofre com o conflito entre Israel e Hamas, teve "pausas humanitárias" nos últimos dias para permitir a imunização.

A organização alertou que é preciso alcançar uma cobertura vacinal de pelo menos 90% durante cada rodada da campanha para interromper a propagação da pólio e reduzir o risco.

Um dos médicos afirmou que o bombardeio, que atingiu a escola Safad, tinha como alvo "uma sala usada pela polícia". No entanto, o exército israelense nega e afirma que o objetivo era atingir "terroristas do Hamas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou no mês passado que um bebê ficou parcialmente paralisado pelo vírus da poliomielite tipo 2, o primeiro caso desse tipo no território em 25 anos.

Eles teriam sido executados pouco antes da chegada dos israelenses. Entre os mortos, estava jovem americano-israelense que se tornou um dos reféns mais famosos do Hamas. 

A Autoridade Palestina confirmou a chegada a Gaza do primeiro lote de vacinas e disse que todo o esforço está sendo feito para fornecer mais 365 mil doses nos próximos dias.

Até o momento, mais de 40,2 mil pessoas morreram e outras 93,1 mil ficaram feridas na Faixa de Gaza durante o conflito entre Israel e o Hamas, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino.

Meses de conversações ininterruptas sobre um cessar-fogo têm girado em torno das mesmas questões, mas Israel e o Hamas mantiveram-se firmes em suas exigências.

Em meio aos esforços diplomáticos de última hora para interromper a guerra entre Israel e o Hamas, que já dura mais de 10 meses, o exército de Israel informou que jatos atingiram cerca de 30 alvos.

Esta foi a nona visita do secretário de Estado dos EUA à região desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas.

Alguns deles teriam sido assassinados no túnel onde foram encontrados, enquanto membros do Hamas tentavam fugir de ataques de Israel.

De acordo com esses dados, em 2023 mais da metade (163) das mortes de trabalhadores humanitários ocorreu em Gaza, durante os primeiros três meses da guerra.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos está no Oriente Médio para uma nova tentativa de mediar um tratado de paz na região.

A pasta informou que o número de palestinos mortos desde o início da ofensiva israelense ultrapassou a marca dos 40 mil.

A mais recente rodada de meses de conversações para acabar com a guerra em Gaza, que matou dezenas de milhares de palestinos, começou entre Israel e mediadores na quinta-feira.