escola

Por Urariano Mota - Em vez dos mais sentidos choques diante das mortes de estudantes em Suzano, devíamos saber que massacres como o da Escola Estadual Raul Brasil podem voltar. O clima, a atmosfera do Brasil continua com o veneno de ódio.

O ataque à escola, ocorrido na manhã da última quarta-feira, e provocado por dois adolescentes encapuzados e armados, deixou dez mortos, dos quais duas funcionárias da escola, cinco alunos, um comerciante e os dois atiradores.

Moradores disseram que cerca de 100 crianças estavam na escola, e pessoas vasculhavam o emaranhado de escombros e metal nesta quinta para tentar encontrar pertences de seus entes queridos.

A Escola Estadual Raul Brasil atende os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio, com um total de 1.058 alunos matriculados.

Trabalhadores em cima dos escombros retiravam detritos enquanto uma multidão se aglomerava em torno do local de resgate, dezenas de pessoas observando dos telhados e centenas nas ruas ao redor.

Entre os mortos estão cinco crianças, um funcionário do colégio e dois suspeitos de serem os atiradores.

Tozi defendeu que as crianças não sejam tiradas das escolas. “O homeschooling não substitui a escola, ele complementa a escola. Está na lei que [crianças e jovens de 4 a 17 anos] têm que vir para a escola.

As primeiras investigações indicam que o agressor, que já foi detido pelas autoridades, cometeu o ataque em represália à decisão do centro de não renovar seu contrato de trabalho no início deste ano.

Por Luiz Fernando Padulla - Ideias totalmente equivocadas que, ousaria até dizer, dotadas de má-fé, tentam acuar educadores para que evitem justamente a conscientização de seus alunos e alunas.

Apesar dos estragos, como garantiu o TRE, o ato não causará prejuízos no sistema de votação, pois houve a substituição dos equipamentos.

A grande novidade dessa unidade foi a oferta de dez bolsas de estudos integrais a alunos de baixa renda da rede pública estadual.

Segundo relato de representantes do órgão, no momento em que foi atingido, o aluno e seus colegas de classe do 5º ano estavam sentados no chão da sala.