As explosões aconteceram em meio à retirada das forças dos EUA e da OTAN do país. Até agora, nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
Por Redação, com Sputniknews - de Cabul
Ao menos 40 pessoas morreram e 52 ficaram feridas durante várias explosões perto de uma escola na capital afegã, informou a agência inglesa de notícias Reuters, citando um funcionário do Ministério do Interior afegão, que falou sob condição de anonimato. Uma das explosões atingiu o distrito de Dasht-e-Barchi, perto da escola Sayed ul Shuhada na parte oeste de Cabul, localizada em um bairro que frequentemente sofre ataques do Estado Islâmico ao longo dos últimos anos.
Nenhum grupo havia reivindicado, até agora, a responsabilidade pela explosão. O ataque aconteceu enquanto moradores estavam fazendo compras antes do Eid al-Fitr na próxima semana, que marca o fim do mês sagrado muçulmano do Ramadã.
Estudantes
A escola é uma escola secundária conjunta para meninas e meninos, que estudam em três turnos, sendo o segundo turno destinado para meninas, disse Najiba Arian, porta-voz do Ministério da Educação.
— Os feridos são em sua maioria estudantes do sexo feminino — disse Arian, citado pela mídia.
A missão da União Europeia no Afeganistão repudiou os ataques e disse que o ocorrido também é "um ataque ao futuro do Afeganistão”.
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“Verdadeiramente um ato de carnificina, já que mais de uma dúzia de alunos são mortos e muitos mais são feridos em uma explosão de bomba em uma escola de Cabul. Verdadeiramente uma guerra sem sentido!”, afirma a nota.
“O horrendo ataque na área de Dasht-e-Barchi em Cabul, é um ato desprezível de terrorismo. Visando principalmente alunos em uma escola para meninas, isso torna este um ataque ao futuro do Afeganistão. Em jovens determinados a melhorar seu país. Nossos pensamentos vão para todos os afetados”, acrescenta a missão da UE.
A tragédia acontece no momento em que as tropas dos EUA e da OTAN começaram a se retirar de Cabul após o anúncio do presidente Biden no mês passado de que as forças norte-americanas estariam fora do país em 11 de setembro.