Pelo menos 14 Estados estão em situação de epidemia. Doença já matou quase 600 pessoas desde janeiro. Em São Paulo, registros da doença crescem 37 vezes em relação ao mesmo período de 2018.

A capital paulista concentra, sozinha, 73% das pessoas identificadas com a doença, com 1.314 casos.

O diagnóstico tardio, com a doença em estágio avançado, diminui a expectativa de vida do paciente.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o trabalho de campo para combate ao mosquito transmissor da dengue é de responsabilidade dos municípios, conforme a diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS).

O ciclone Idai se abateu sobre Beira em 14 de março, provocando enchentes catastróficas e matando mais de 700 pessoas em três países do sudeste africano.

O aumento dos casos de feminicídio no país está no horizonte não só do governo federal, mas de organismos internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Os surtos, segundo o Ministério da Saúde, estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus que circula no Brasil é o mesmo da Venezuela, país com surto da doença desde 2017.

Dois casos já foram confirmados, incluindo o de Robinson Natanael Teodoro, que faleceu na noite do dia 24 em Valença, no sul do estado, onde ficou internado.

A epidemia já se transformou na maior da história do país em relação ao número de contágios, algo que é atribuído em grande parte à rejeição de algumas comunidades em receber tratamento e à insegurança na região, onde operam dezenas de grupos armados.

Dados da pasta revelam que o câncer de boca está mais presente entre homens e que 70% dos casos são diagnosticados em indivíduos com idade superior a 50 anos.